O Oriente Médio está situado em uma área de
confluência entre os continentes asiático, europeu e africano. É uma das
regiões mais problemáticas do mundo e fonte
de "novos conflitos", devido a fatores político,
econômico, diferenças étnicas, religiosas, hídricas, territoriais e das interferências externas em
questões internas, como exemplo, podemos citar:
ü Em
1921, que por interesse britânico foi criado o Iraque, unindo povos
antagônicos: Xiitas, Sunitas e Curdos em um mesmo território
ü Em
1923 reconhece os novos limites entre o Kuwait, ampliando o território
kuwaitiano;
ü A
criação dos estados de Israel e Palestina em 1948, pela ONU, em uma seção
presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, e nas ultimas décadas do século XX e
início do século XXI as interferências forte nesta região dos “Falcões
Norte-americanos”.
Neste
sentido, os noticiários sobre a questão territorial palestina no solo sagrado
de Canaã, as declarações de reconhecimento do Estado Palestino em
territórios ocupados por Israel pós-guerra de 1967 pelo governo brasileiro em
dezembro de 2010 - exemplo seguido pelos países que integram o MERCOSUL-, o
discurso de Barack Obama, pronunciado
na quinta feira, 19 de Maio de 2011, são exemplos claros de apoio aos
palestinos em sua luta pelo reconhecimento do Estado palestino pela ONU.
Barack
Obama se referiu ao processo de paz entre palestinos e judeus com o seguinte
discurso.
“Cabe
a israelenses e palestinos agir. Nenhuma paz pode ser imposta a eles, e atrasos
intermináveis não farão com que a situação se resolva. Mas os EUA e a
comunidade internacional podem expressar com fraqueza aquilo que todos sabem:
uma paz duradoura deve envolver dois estados para dois povos. Israel será o
Estado judaico e a pátria dos judeus, e a Palestina será a pátria do povo
palestino; cada um deles deve gozar do direito de autodeterminação, do
reconhecimento mútuo e da paz.”
O
reconhecimento por parte de alguns países do estado Palestino, as ações do
governo democrata mais aberta ao diálogo com o mundo muçulmano e a postura
favorável norte-americana com relação à questão palestina, vem surpreendendo o
mundo islâmico e o governo israelense.
Esta
surpresa se deve à pequena mudança da política externa dos EUA para o Oriente
médio que está sendo empregadas de forma gradual, buscando não intemperizar as
relações com os velhos parceiros e novos parceiros (Arábia Saudita, Israel,Turquia, Iraque...)
É
óbvio que a solução para a questão territorial palestina é um grande passo para
que outros problemas no Oriente médio venham ser resolvidos (se é que seja
possível). É verdade que causas não faltam para “novos conflitos”: como o
petróleo (o principal), água, antagonismo religioso... Mas temos que começar, e
a atenção que o mundo está a dá a questão palestina pode ser um grande começo
para um processo inicial de paz na região mais tensa do mundo, ou um início
para um “Novo” problema ou não.
e será que com a retirada das tropas norte americanas até 2014 será possível?
ResponderExcluireu acho que não, porque essa "guerra" que acontece no oriente médio quem vem alimentando ainda mais ela é os EUA. Então acho que como os EUA começou a "guerra" eles devem investir nessa área, não para acabar com os rebeldes mais para amenizar as conseqüências para que as próximas gerações que lá habitarão não sofram tanto como as que hoje vivem lá.
Parabéns pela postagem Professor.
rararra vlw sucupira ta show de bola esse blog kkk massa mesmo nenhuma critica minha ate agora as informações que estão postadas ate agora tão mim ajudando muinto vai que um tema deste cai na redação né srsrsr ai o sucupira vei vai beber que vai cair na m,inha festa de aprovado srsrsr.... vlw.
ResponderExcluirEspero que judeus x palestinos cheguem a um consenso duradouro, para o bem de suas nações. Pois, a maior questão entre eles é religiosa. Israel tem direitos histórico sobre Jerusalém, isso é racional, mas para eles é o maior impasse.
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