terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BRASIL: A MÃO DE OBRA ESTRANGEIRA

O Brasil teve na imigração, um papel importante no processo de ocupação do território e na organização dos espaços econômicos. Os espaços da cana-de-açúcar, da mineração, do café e a implantação de diversas outras atividades econômicas como, avicultura, vinicultura, horticultura dentre outras atividades primárias são exemplos, ao longo da história do Brasil como colônia e como país independente.

Hoje, a 6º economia do mundo e polo de atração, o Brasil, mais uma vez é, principalmente para os estrangeiros vizinhos e parceiros do Mercosul - que busca espaço no mercado de trabalho nesta potência regional -, a melhor vertente de um fluxo emigratório depois que foi assinado, em 2009, um acordo que autoriza cidadãos do Mercosul, da Bolívia, do Chile e que deverá ser estendido aos peruanos e equatorianos a entrar sem visto no Brasil. Hoje, são nescessários somente um registro na Polícia Federal e um pedido para uma residência temporária. De acordo com os dados do Ministério da Justiça, em 2011, o número de trabalhadores estrangeiros cresceu em 57%, a maioria são Bolivianos, Paraguaios e Peruanos.

Este crescimento do fluxo migratório é resultante do crescimento da economia e do fortalecimento do Brasil no cenário internacional, mas esses trabalhadores sul-americanos em geral têm baixa qualificação e escolaridade. Os Bolivianos trabalham em oficinas de costura, como empregados domésticos e comércio; Os Peruanos, no comércio (ambulantes), em restaurantes e na construção; Os Paraguaios, em geral, no comercio e como empregadas domésticas.

Mesmo com o aumento da entrada de latinos, os europeus e japoneses ainda são a maioria no Brasil, devido ao passado histórico. Houve a entrada de 5 milhões entre o fim do século XIX até a metade do século XX. As comunidades com maior número de estrangeiros no Brasil, hoje, são respectivamente Portugueses, Japoneses, Italianos, Bolivianos e Espanhóis.

Boa parte dos latinos, Chineses e africanos, forma o maior grupo de estrangeiros ilegais no Brasil que possui também, de acordo com o Ministério da Justiça, 4.477 refugiados, principalmente do Oriente Médio.