As eleições na América Latina, principalmente na América do Sul, vem consolidar uma autêntica “onda de governos com ideologia socialista”. Nos últimos anos, governos de esquerda vem varrendo a América Latina, reforçada neste último ano com as eleições de Dilma Rousseff, no Brasil e de Ollanta Humala, no Peru. É sempre bom lembrar que na América Latina há dois tipos de esquerda: A esquerda populista que está fundada no clientelismo, com governos que abusam do uso dos recursos fiscais, que ludibria a separação dos Poderes do Estado, que restringe a democracia, que dificulta a participação da cidadania organizada e entende que o desenvolvimento de seu projeto político conflita com os interesses dos Estados Unidos da América. Como por exemplo, o governo venezuelano de Hugo Chaves. E os renovados que tem o estado como um agente direto na solução de problemas sociais, mais assume relativamente a globalização, com a internacionalização do mercado e suas conseqüências. Como por exemplo, o governo brasileiro de Dilma Rousseff.
São Vários os Fatores que contribuíram para essa avalanche de presidentes com formação político-ideológicos de esquerda, mais três merecem destaques: As dificuldades da política neoliberal idealizada no "consenso de Washington" em 1989 que foi implantada na década de 90 na América latina; Uma política externa do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que “esqueceu” o subcontinente latino depois do atentado do 11 de setembro no WTC e, principalmente, as mudanças que vem acontecendo no mundo Latino-americano, em que a população não aceita mais um Estado omisso às suas necessidades.
Não há aqui, nem um ranço ideológico de direita ou de esquerda de minha parte. Eu diria que depois do Luis Inácio Lula da Silva, ou o Estado assume seu papel de promover do bem estar, ou os que governarem, seja ele ou de esquerda, ou de direita, serão banidos do poder.
CURIOSIDADE
Os atuais Presidentes de Alguns Países da América Latina.
Brasil: Dilma Rousseff
Argentina: Cristina Kirchner
Uruguai: José “Pepe” Mujica
Paraguai: Frederico Franco
Bolívia: Evo Morales
Venezuela: Hugo Chaves
Colômbia: Juan Manuel Santos
Equador: Rafael Correa
Peru: Ollanta Humala
Chile: Juan Sebastián Piñera Echenique
Suriname: Desi Bouterse
Cuba: Raul Castro