domingo, 3 de maio de 2015

BRASIL: POTÊNCIA REGIONAL NO MUNDO GLOBAL

A nova dinâmica capitalista com o fim da ordem Bipolar, o consequente fim do mundo socialista e a existência de um tal terceiro mundo se esvaziou. A nova ordem capitalista – Globalização econômica – está sustentada na lógica da oposição econômica entre o mundo rico (Norte) e o mundo pobre (Sul). 

Nesta nova dinâmica global, alguns países do Sul conseguiram com a modernização e a industrialização se fazer mais presente no cenário econômico e político mundial. surge assim, alguns países emergentes com um significativo crescimento econômico e mais presente na geopolítica internacional.

Nesta nova dinâmica global, as multinacionais  as “Inventoras” da atual globalização, impõem ao mundo um modelo econômico voltado para uma maior abertura dos mercados, um maior ganho de velocidade dos meios de transporte e comunicação e um novo processo de produção para atender aos interesses neoliberais.  Assim sendo, a criação de blocos econômicos  passou a ser o novo mecanismo de conquista de mercados

É fato que algumas nações apresentaram um crescimento significativos ao longo da segunda metade do século XX e início do século XXI. Os países que formam o BRICS. (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são exemplos. Em um grau maior ou menor, passaram influenciar na nova dinâmica global. 

Como liderança regional, o Brasil, participou como membro fundador do Mercosul, da criação da Unasul e a nível global, o Brasil teve participação na criação do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), uma típica ação de cooperação Sul-Sul; teve sua participação na criação do G20 – Grupo mais representativo que o G7 na nova ordem mundial – e, na Rodada de Doha, em 2011, liderou uma ação conjunta de um grupo de países pobres, mais competitivos no setor agrícola agir contra as práticas protecionistas das nações ricas, neste setor.

É fato! Essa nova realidade tem produzido consequências positivas para o Brasil no contexto internacional. Uma maior participação nas instituições internacionais: No FMI, saímos da situação de devedor a credor, e hoje temos um peso maior nas votações internas; temos um diplomata na direção geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o brasileiro Roberto Azevedo; Na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o brasileiro Jose Graziano.

Vamos que vamos. Mundo do Sul.