terça-feira, 30 de julho de 2013

O IDHM DE TERESINA-2010


O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE TERESINA – 2010

CRITÉRIOS:
Educação – 0,707
Longevidade -  0,820
Renda – 0,731
IDMH – 2010
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Teresina é 0,751, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,219), seguida por Longevidade e por Renda.

Ranking
Teresina ocupa a 526ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil. Em relação aos 224 outros municípios de Piauí, Teresina ocupa a 1ª colocação entre os 224 do Estado do Piauí.

DEMOGRAFIA E SAÚDE
População                
Entre 2000 e 2010, a população de Teresina teve uma taxa média de crescimento anual de 1,41%. Na déada anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 2,04%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu -0,04%.

Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Teresina passou de 52,48% para 41,23% e o índice de envelhecimento evoluiu de 4,18% para 5,66%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 69,36% para 52,48%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 3,23% para 4,18%.

Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Teresina reduziu 50%, passando de 32,7 por mil nascidos vivos em 2000 para 16,1 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado do Piauí são de 23,1 e no Brasil é de 16,7 por mil nascidos vivos,

EDUCAÇÃO
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 12,61% e no de período 1991 e 2000, 57,72%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 61,50% entre 2000 e 2010 e 99,86% entre 1991 e 2000. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 91,54% no período de 2000 a 2010 e 119,80% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 131,56% entre 2000 e 2010 e 93,41% entre 1991 e 2000.

Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 64,21% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 45,78% o ensino médio. Em Piauí, 41,81% e 26,87% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 10,36% nas últimas duas décadas.

A RENDA PER CAPITA
A renda per capita média de Teresina cresceu 118,72% nas últimas duas décadas, passando de R$346,37 em 1991 para R$498,40 em 2000 e R$757,57 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 43,89% no primeiro período e 52,00% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 20,88% em 1991 para 11,61% em 2000 e para 4,44% em 2010.

GINI
A desigualdade diminuiu:
O Índice de Gini passou de 0,63 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,61 em 2010.

Obs:
O que é razão de dependência?
População de menos de 14 anos e de 65 anos  (população dependente)  ou mais em relação à população de 15 a 64 anos  (população potencialmente ativa)
O que é índice de envelhecimento?
População de 65 anos ou mais em relação à população de menos de 15 anos


                                                              Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - 2013

sábado, 20 de julho de 2013

UNIÃO EUROPÉIA: UM BLOCO EM CRESCIMENTO

A Croácia, foi o ultimo país oficializado como mais um membro da União Europeia –
uma ex-republica da antiga Iugoslávia – que agora passa ter 28 países por enquanto, já que o Reino Unido está em processo de saída da União Européia. Neste bloco, temos o Espaço Schengen - Atualmente com 26 países que permitem a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras e a chamada Eurozona – área para livre circulação da moeda única, o Euro – que é formado pelos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Letônia e a Lituânia que integrou a área do euro em 1 de janeiro de 2015 e tornou-se o seu 19.º Estado-Membro.
O processo de expansão dentro da União Européia continuará uma vez que um número crescente de países manifestaram interesse em aderir.  Entre os países candidatos estão:
 
MACEDÔNIA
População:
2,05 milhões de habitantes
Espaço
Schengen: Não faz parte
ISLÂNDIA
População:
300 000 habitantes
Espaço
Schengen: Faz parte desde 1996
MONTENEGRO
População:
600 000 habitantes
Espaço
Schengen: Não faz parte
SÉRVIA
População:
7,4 milhões de habitantes
Espaço
Schengen: Não faz parte
TURQUIA
População:
71,5 milhões de habitantes
Espaço
Schengen: Não faz parte

Este grupo países estão em negociações para ingressarem na União Européia que apresenta o maior grau de integração econômica e social no mundo. De certa maneira, os países que fazem parte do bloco estão usufruindo, em um grau maior ou menor, dos benefícios contidos nos principais objetivos da União Européia. São eles: Promover a unidade política e econômica entre os países que compõem a União Européia através de medidas adotadas pelas instituições supranacionais; Reduzir as desigualdades sociais e econômicas regionais dentro do bloco com a melhoria das condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus e proporcionar paz, harmonia e equilíbrio na Europa.