Nos últimos 90 anos de história entre Brasil e Estados Unidos, O Presidente Barack Obama, tornou-se o 10º presidente dos Estados Unidos a visitar o Brasil desde a primeira visita, a do presidente Herbert C Hoover, em 1928, seguidas pelos presidentes Franklin Roosevelt em 1936 e 1943; do presidente Harry S Truman em 1947; Dwinht D Eisenhower em 1960; Jimmy Carter em 1978; do ex-ator e presidente Ronald Reagan em 1982; George W. Bush (pai) em 1990 e no Rio-92; de Bil Clinton em 1997; George W Bush (filho) em 2005 e 2007. Em todas estas visitas, gafes e declarações desastrosas foram marcantes, típicas de uma relação entre um centro e uma periferia oscilando entre um diálogo amistoso e a indiferença nada sutil.
Em outro contexto Mundial - o da Globalização econômica - Barack Obama sedimenta uma maior aproximação econômica com o Brasil e vem trabalhando para deixar de lado as divergências políticas e buscar mercado para sua indústria. A viagem que o presidente dos Estados Unidos fez pela primeira vez a América do Sul, especialmente ao Brasil, teve um apelo econômico (interesses comuns entre as duas nações na exploração de petróleo da camada Pré-sal, investimento em infra-estrutura para os jogos olímpicos, no estímulo ao comércio bilateral e na cooperação em educação e tecnologia) na busca de oportunidades de negócios em uma região em crescimento, e que a China e a Argentina numa escala menor, estão ocupando os espaços das empresas norte-americanas
A viagem de cinco dias pelo Brasil, Chile e El Salvador, apesar do terremoto no Japão e da crise líbia, refletiu o importância da economia brasileira no cenário americano, com o crescimento das trocas comerciais entre os países do Mercosul e com os países de fora do Mercosul. O Brasil é o principal destino das exportações argentinas e o principal fornecedor da Argentina. Em 2010, o intercâmbio bilateral chegou a cerca de US$ 33 bilhões, superando o recorde histórico de US$ 30,8 bilhões, registrado em 2008, sendo que mais de 80% do intercâmbio comercial é composto por bens industrializados e com a China que passou a ser o maior sócio comercial do Brasil há dois anos e o maior investidor no ano de 2010.
Os interesses econômicos com uma das economias mais sólidas e em crescimento da América Latina e a necessidade dos Estados Unidos que gerar empregos em seu país no processo de sair da crise que ainda é presente. Além dos interesses geopolíticos já que o Brasil se tornou uma peça importante nas relações diplomáticas do tabuleiro da América Latina, foram às razões principais para uma “BOA VIAGEM”
sábado, 26 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
A QUESTÃO DA ÁGUA NA GEOPOLÍTICA ATUAL
Hidrografia é a ciência que estuda todas as águas e sua distribuição pelo planeta Terra. Os dados obtidos do estudo da distribuição dos máres, oceanos, rios e lençóis aqüíferos e suas dinâmicas, servem para buscar formas responsáveis de aproveitamento para fins de navegação, de geração de energia, de abastecimento urbano, das atividades agrícolas e industriais, assim como no lazer. Os estudos oceanográficos realizados na Amazônia Azul brasileira têm sido úteis para pesquisas submarinas, e a descoberta de petróleo e gás natural, que vem colocando o Brasil como uma potência-futura em hidrocarneto líquido (petróleo).
Dos 100% do volume global de água da Terra, cerca de 71% abrangem oceanos e mares. O restante, cerca de 2,7;das águas continentais se encontram distribuída em: água doce congelada (geleiras e calotas polares) que corresponde a 77,2% das águas continentais; a água doce armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), 22,4% e superficiais como a água dos pântanos e lagos, 0,35%; a água da atmosfera, 0,04% e a água dos rios, 0,01
A água é um recurso hídrico, que se transformou em uma questão de estado, em função de sua importância para vida e para a economia dos Estados-nações em todo mundo. Desta forma, o Brasil, após um longo debate, aprovou a Lei das águas (Lei 9.433/97) e criou a ANA (Agência Nacional de águas), que entrou em funcionamento, praticamente, no início de 2001, com a missão de implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, previsto na Constituição de 1988, cujo o funcionamento assegurará o uso múltiplos da água de forma sustentável e que venha atender os vários agrupamentos sociais e econômicos, dos nossos rios para atual e de futuras gerações.
No Brasil, quase doze mil rios escorrem pelo território nacional – mais de 70% deles nas bacias da região norte –, formando as doze regiões hidrográficas brasileiras. No subsolo, dois aqüíferos – O Guaraní e o Alter Chão – guardam quase 120 mil Km cúbicos de água. Neste sentido, a Lei 9.433/97, Lei das águas, estabelece diretrizes para a atuação da ANA (Agência Nacional de Águas) adotar os conceitos de decisão descentralizada e de forma participativa sobre os recursos hídricos que formam as bacias hidrográficas, que de acordo a ANA e a Lei de Águas, são consideradas unidade territoriais privilegiada
As Bacias hidrográficas são formadas por rios (afluentes e subafluentes) que deságuam num curso principal de água. Os rios têm grande importância econômica; eles irrigam terras agrícolas, abastecem reservatórios de água urbanos, fornecem alimentos, produzem energia e possibilita a navegabilidade. Cerca de 97% da energia elétrica produzida no Brasil é gerada em hidrelétricas. Somente a Bacia Platina possui cerca de 60% das hidrelétricas em operação ou em construção. O país aproveita, no entanto, apenas uma pequena parte do seu potencial hidráulico. O alto custo de construção de uma usina, somada aos problemas sociais e ambientais decorrentes do alagamento de grandes áreas, desestimula a instalação de novas hidrelétricas
A região amazônica é o exemplo mais claro dessa dificuldade. Apesar de ter o maior potencial hidrelétrico do país, seus rios são pouco apropriados para a construção de usinas por correrem em regiões muito planas, que requerem o alagamento de áreas mais extensas, como por exemplo, a Usina de Balbina, no estado do Amazonas, precisou inundar 2.360 km² para produzir 250 mw de energia (relação custo-benefício negativo) e as Usinas de Jirau, Santo Antônio - no curso do rio Madeira (Rondônia) - e Belo Monte, no curso do rio Xingu, no Pará, irão drenar extensas áreas, produzindo impactos sócio-ambientais de toda ordem.
Dos 100% do volume global de água da Terra, cerca de 71% abrangem oceanos e mares. O restante, cerca de 2,7;das águas continentais se encontram distribuída em: água doce congelada (geleiras e calotas polares) que corresponde a 77,2% das águas continentais; a água doce armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), 22,4% e superficiais como a água dos pântanos e lagos, 0,35%; a água da atmosfera, 0,04% e a água dos rios, 0,01
A água é um recurso hídrico, que se transformou em uma questão de estado, em função de sua importância para vida e para a economia dos Estados-nações em todo mundo. Desta forma, o Brasil, após um longo debate, aprovou a Lei das águas (Lei 9.433/97) e criou a ANA (Agência Nacional de águas), que entrou em funcionamento, praticamente, no início de 2001, com a missão de implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, previsto na Constituição de 1988, cujo o funcionamento assegurará o uso múltiplos da água de forma sustentável e que venha atender os vários agrupamentos sociais e econômicos, dos nossos rios para atual e de futuras gerações.
No Brasil, quase doze mil rios escorrem pelo território nacional – mais de 70% deles nas bacias da região norte –, formando as doze regiões hidrográficas brasileiras. No subsolo, dois aqüíferos – O Guaraní e o Alter Chão – guardam quase 120 mil Km cúbicos de água. Neste sentido, a Lei 9.433/97, Lei das águas, estabelece diretrizes para a atuação da ANA (Agência Nacional de Águas) adotar os conceitos de decisão descentralizada e de forma participativa sobre os recursos hídricos que formam as bacias hidrográficas, que de acordo a ANA e a Lei de Águas, são consideradas unidade territoriais privilegiada
As Bacias hidrográficas são formadas por rios (afluentes e subafluentes) que deságuam num curso principal de água. Os rios têm grande importância econômica; eles irrigam terras agrícolas, abastecem reservatórios de água urbanos, fornecem alimentos, produzem energia e possibilita a navegabilidade. Cerca de 97% da energia elétrica produzida no Brasil é gerada em hidrelétricas. Somente a Bacia Platina possui cerca de 60% das hidrelétricas em operação ou em construção. O país aproveita, no entanto, apenas uma pequena parte do seu potencial hidráulico. O alto custo de construção de uma usina, somada aos problemas sociais e ambientais decorrentes do alagamento de grandes áreas, desestimula a instalação de novas hidrelétricas
A região amazônica é o exemplo mais claro dessa dificuldade. Apesar de ter o maior potencial hidrelétrico do país, seus rios são pouco apropriados para a construção de usinas por correrem em regiões muito planas, que requerem o alagamento de áreas mais extensas, como por exemplo, a Usina de Balbina, no estado do Amazonas, precisou inundar 2.360 km² para produzir 250 mw de energia (relação custo-benefício negativo) e as Usinas de Jirau, Santo Antônio - no curso do rio Madeira (Rondônia) - e Belo Monte, no curso do rio Xingu, no Pará, irão drenar extensas áreas, produzindo impactos sócio-ambientais de toda ordem.
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