sábado, 9 de julho de 2011

BRIC

Na atual época da globalização, há uma interligação entre as economias de todas as nações, os capitais se movem em grande velocidade, bancos e empresas se associam e se fundem em diferentes países e continentes. Esta dinâmica gera situação como a crise que foi iniciada nos Estados Unidos — crise financeira do subprime, em meados de 2007, onde devedores com histórico de inadimplência ou dificuldade de comprovação de renda —, que levou ao “estouro da bolha imobiliária”, com dimensão internacional. Com a economia mais poderosa do planeta debilitada,( economia responsável por cerca de um quarto de tudo que é produzido no mundo) produziu efeitos negativos e afetou todos os mercados em questão de horas. As perturbações e desajustes na economia – queda da produção e da renda, do comercio, dos investimentos e o desemprego–, oriundas da crise do subprime, estão sentidas fortemente nas economias dos EUA e Europa.

Entretanto, apesar da crise internacional, o que chamou atenção do mundo desenvolvido, foi o fato que, um grupo de países chamado BRIC — grupo que reúne os quatro países considerados os maiores mercados emergentes do mundo, que ainda não formam um bloco coeso, sólido, político, com uma iniciativa de livre comércio bem estabelecida, mas caminha para relações comerciais e financeiras —, é estarem enfrentando esta crise sem grandes “traumas” em suas economias”. É fato que, apesar das dificuldades resultantes da crise econômica, as economias dos países que compõe o grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) representarão dois terços da economia mundial nos próximos cinco anos, de acordo com analistas internacionais.

Segundo o FMI, os Brics responderam por quase 50% do crescimento mundial entre 2000 e 2008. Até 2014, os quatro países devem ser responsáveis por 61% do crescimento econômico mundial; Segundo, Jim O`Neil, chefe do setor de pesquisa econômica global do Goldman Sachs e criador do termo Bric, afirma que o grupo de países liderará a expansão da economia mundial pelo menos nos próximos três anos e o parecer de um outro economista, Antoine Van Agtmael, criador da expressão “países emergentes”, praticamente coincide com pensamento de O`Niel. Para ele, os efeitos da crise global, com dificuldades e perdas imediatas para todos; mas no pós-crise, o mundo surgirá da reorganização dos mercados e instituições será baseado num modelo bem mais favorável às nações emergentes e, entre elas o Bric.

11 comentários:

  1. Ótimo texto, mais uma vez nos mantendo informados. Muito obrigado!!

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  2. Legal.Eu gostaria de ver um texto seu sobre as transformacoes economicas que a copa e as olimpiadas trarao ao Brasil e as adaptacoes que o nosso pais ja esta sofrendo desde ja...

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  3. muito bom o texto !!q tal vc colocar um texto sobre q transformação economca as olimpiadase a copa trarão ao Brasil

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  4. Boa professor! um pedido:o sr poderia fazer um mini texto explicando a diferença entre cidade e município??? eu procurei conceitos na internet mais nenhum explicou claramente.

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  5. muito bom professor. isso ajuda demais. continue assim :D..

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  6. Texto ótimo professor! Exclareceu muitas dúvidas a respeito do assunto.. Obrigado!

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  7. muito bom esse texto!
    gostaria que escrevesse um texto falando sobre os preparativos do Brasil para a copa de 2014!
    obrigada!!!

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  8. muito bom o texto bem aproveitativo.........

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  9. Ei professor...mas ja pode colocar a Africa do Sul nesse grupo?
    nao foi feito um acordo?

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  10. Muito Boom professor sucu
    Excelente texto.

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  11. oi
    meu professor perguntou em um trabalho quis são os sub grupos do brics mas eu não achei nada que fale sobe os sub grupos do brics sou achei os países participantes.
    o senhor poderia esclarecer minha pergunta?
    Muito obrigada

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