sábado, 31 de dezembro de 2011

ANO NOVO. VIDA NOVA!

A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião do equinócio da primavera (onde os dias e noites têm a mesma duração). Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário Juliano, adotado em 46 a. C.

Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano. Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. A comemoração da virada de ano é chamada de réveillon. Tal nome é uma derivação do verbo francês “réveiller”, que significa “despertar”. Por isso Contagem decrescente o último minuto do dia 31 de Dezembro seja: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz 2012 !!!!!! A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os nossos sonhos e dão vida às nossas celebrações.

Na passagem de Ano Novo, não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança, fraternidade, amor e começar tudo de novo.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O CERRADO APÓS A DÉCADA DE 1950

De todos os domínios morfoclimáticos brasileiros o cerrado tem sido o domínio que mais transformações vêm sofrendo desde a década de 1960. São transformações das técnicas de produção e transformações culturais, que tem afetado o próprio sistema de vida das populações.

Os antigos núcleos urbanos, quase todos originados em torno de atividades mineradoras, principalmente os do início do século XVIII vêem-se, de repente transformados em pólos regionais de inovações e agenciadores para o avanço das atividades agro-industriais.

As criações de Goiânia, posteriormente Brasília, paralelamente ao desenvolvimento do sistema viário e ao processo de modernização da agricultura, contribuíram para romper com modelos tradicionais de ocupação e produção. Em virtude do isolamento de certas regiões, algumas áreas de cerrados preservadas até os dias atuais no do oeste da Bahia, sul do Piauí e Maranhão. Com a criação do Estado de Tocantins e a construção de sua capital Palma, mais uma nova “onda” de modificações se intensificram.

Até bem pouco tempo as áreas do bioma Cerrado, não eram muito valorizadas, nem procuradas para implantação de grandes atividades agropastoris. As suas partes mais intensamente ocupadas estavam restritas ao subsistema de matas (áreas florestadas que existem dentro do sistema e que estão sempre associadas a solos de boa fertilidade natural). Por isso essas áreas foram as primeiras a receberem o impacto de uma degradação maior. Ao seu lado em escala menor, podem ser citadas as áreas que compõem o subsistema Cerradão e as Matas-Galerias.

As demais áreas que constituem as maiores superfícies do sistema, como o Cerrado, do Campo, das Veredas e Ambientes Alagadiços, em virtude das características dos seus solos (ácidos), não favorecem de imediato uma ocupação intensiva com o desenvolvimento de práticas agrícolas desenvolvidas. Com a utilização do calcário para a correção da acidez do solo, a introdução do arado e sistemas mecânicos de desmatamento e também a facilidade de irrigação transformou essas áreas, anteriormente impróprias para atividades agrícolas, em terras produtivas, outrossim, a substituição das pastagens nativas por espécies estrangeiras modificou radicalmente o quadro pastoril.

Os impactos sobre o ambiente causado por esse novo modelo de ocupação são visíveis e podem ser caracterizados pelos itens seguintes:

• Empobrecimento genético;
• Empobrecimento dos ecossistemas;
• A destruição da vegetação natural;
• Propagação de ervas exóticas;
• A extinção da fauna nativa;
• Diminuição e poluição dos mananciais hídricos;
• Compactação e erosão dos solos;
• Contaminação química das águas e da biota;
• Proliferação de cidades etc.

Estes fatores em conjunto geram inúmeros outros que, por sua vez, funcionam como agentes de atração populacional e modificações significativas do ambiente. As demandas de energia que exige a formação de grandes reservatórios e usinas geradoras produzem ações antrópicas de grande impacto natural e social.

Assim, o inicio do século XXI, encontra-se em suspenso o destino do cerrado. O novo código Florestal, que foi votado no senado e, agora se encontra na câmera, trará sua ruína ou salvação.

Embora a produção de conhecimento sobre o cerrado mereça aprofundamento, dispomos de informações suficientes para impedirmos uma degradação irreversível. O que se pode afirmar é que enquanto o desejo de explorar o cerrado tiver apenas raízes comerciais estrangeiras, a possibilidade de um programa racional de desenvolvimento será nula.

sábado, 17 de dezembro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL EM DEBATE

O QUE É O CÓDIGO FLORESTAL

O código Florestal brasileiro, em vigor desde 1965, regulamenta a forma como a terra pode ser explorada, estabelecendo onde vegetação nativa tem de ser mantida e onde pode haver diferentes tipos de produção rural.
De acordo com o código florestal em vigor, há duas formas de proteger a mata:

1- A Reserva legal

Em uma parcela da cada propriedade deve haver uma área preservada. Em área de mata é de 20%; Em área de cerrado na área da Amazônia legal é de 35% e da Floresta amazônica pode chegar a 80%;

2- Área de preservação permanente (APP)

Em áreas frágeis, como beiras de rios, topos de morros e encostas, não podem ser desmatados para evitar erosão, deslizamentos, destruição de nascentes, entre outros. 30 metros de faixa de mata que deve ser conservada na beira de rios

Nas discussões sobre o novo código florestal, os ruralistas defendem mudanças nas duas formas de proteção e, afirmam que atual lei engessa a produção. Neste contexto, lutam para que o novo texto do código florestal deve aceitar que há áreas, mesmo protegidas pela lei de 1965, consolidadas como produtivas e por isso devem ser anistiadas, ponto de profundas discordância por parte dos ambientalistas e cientistas.

domingo, 4 de dezembro de 2011

PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DO PIAUÍ

Foi divulgado em novembro de 2011, pela Cepro e o IBGE, que Piauí, em 2009, apresentou um crescimento em seu Produto Interno Bruto (PIB) de 6,2%, o 2º maior do Brasil, chegando a 19 bilhões de reais, ficando atrás do estado de Rondônia com um crescimento de 7,3%.

As atividades econômicas que mais contribuíram para o crescimento do PIB piauiense, que aumentou de 14,9 bilhões de reais (2008), para 19 bilhões de reais em 2009, foram as atividades indústrias de transformação, serviços e comércio, respectivamente.

As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram uma maior participação do PIB brasileiro em 2009. A participação do Nordeste passou de 13,1% (2008), para 13,5% (2009), enquanto a do Centro-Oeste cresceu de 9,2%(2008) para 9,6% em 2009

Apesar do crescimento do PIB nas regiões, Nordeste e Centro Oeste, a produção de riqueza no Brasil ainda é muito concentrada no Centro-Sul. Os estados São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia (nordeste) e Distrito Federal (Centro-Oeste), apresentando 78,1% do PIB brasileiro em 2009.

PIB e RECEITAS CORRENTE DO PIB PIAUIENSE (2006 – 2009)

2003_________ 8,7 bilhões
2004_________ 9,8 bilhões
2005_________ 11,1 bilhões
2006_________ 12,7 bilhões
2007_________ 14,1 bilhões
2008_________ 14,9 bilhões
2009_________ 19,0 bilhões

PIB PER CAPITA (2009)

Piauí________ 6.051,10 reais (menor do Brasil)

Fonte: CEPRO E IBGE