Aos meus 51 anos, sou da geração das lutas pelas conquistas dos direitos civis, sociais e políticos. Disso me orgulho. Lembro-me dos grêmios estudantis. Lembro que no Colégio Lourival Parente, no inicio dos anos de 1980, eu fui candidato de uma chapa que colocamos o nome de Democracia ... ideia foi minha. Lembrei disso hoje em uma tarde de reflexão. Acho que foi neste momento que passei a militar e ser participante na vida política de forma mais incisiva através da exposição de minhas ideias e do que acredito. Vivi a transição da ditadura para a conquista de uma sociedade democrática.
Estou colocando isto porque hoje fui questionado por um estudante sobre a situação de denúncias e crise entre os poderes que formam o Estado. perguntou ele: valeu a pena professor? Sim. Respondi secamente e continuei a caminhar até a outra sala. Mas, esta pergunta ficou em minha mente ... na realidade sabe-se que a política é a arte da conversa, do diálogo, do contraditório dentro de uma ética, com defesa ideológica e de posicionamentos coerentes com os discursos. Então, o que eu e você, que está lendo este texto deve esta a se perguntar: Que Congresso Nacional é este? Que Judiciário é este? Que Executivo é este? Ou seja, que Estado é este que se mostra para a sociedade brasileira de forma tão vampiresca e temerosa? Foi por este Brasil que lutamos até hoje? Lógico que não
Brasil!
Não desistiremos de você mesmo com este executivo sem reconhecimento por parte da sociedade brasileira;
Não desistiremos de você mesmo com este “Legislativo Federal subterrâneo” exposto pela Odebrecht com apelidos que não estavam nas urnas eletrônicas;
Não desistiremos de você mesmo com a desobediência publica de uma decisão do Supremo Tribunal Federal por parte da mesa do Senado Federal;
Não!
Nos desistiremos de você. Meu, seu, nosso Brasil.
Sabe Porque?
Por que não queremos o retrocesso, não queremos a perda das conquistas que estão sendo defendidas e aprovadas de forma perversa nas votações das madrugadas, quando de um momento atônito da sociedade e sem forças de reação. Teremos momentos ainda mais difíceis pela frente. Isto para mim é certo. Mas, como sempre os erros cometidos pela sociedade na luta por uma sociedade justa e democrática servem para termos o senso crítico e fazer lembrar dos “Dráculas vampirescos” que estão a sugar nosso sangue e continuar na luta
Digo isto amigos(as) leitores, para que neste momento de reflexão aja a percepção da importância das eleições em 2018. Eleições onde enviaremos as estacas (votos conscientes) no coração (urnas eletrônicas) e, como resultado, baniremos para sempre da vida política brasileira estes vampiros. Acredito nisto.
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