A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião do equinócio da primavera (onde os dias e noites têm a mesma duração). Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário Juliano, adotado em 46 a. C.
Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano. Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. A comemoração da virada de ano é chamada de réveillon. Tal nome é uma derivação do verbo francês “réveiller”, que significa “despertar”. Por isso Contagem decrescente o último minuto do dia 31 de Dezembro seja: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz 2012 !!!!!! A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os nossos sonhos e dão vida às nossas celebrações.
Na passagem de Ano Novo, não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança, fraternidade, amor e começar tudo de novo.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O CERRADO APÓS A DÉCADA DE 1950
De todos os domínios morfoclimáticos brasileiros o cerrado tem sido o domínio que mais transformações vêm sofrendo desde a década de 1960. São transformações das técnicas de produção e transformações culturais, que tem afetado o próprio sistema de vida das populações.
Os antigos núcleos urbanos, quase todos originados em torno de atividades mineradoras, principalmente os do início do século XVIII vêem-se, de repente transformados em pólos regionais de inovações e agenciadores para o avanço das atividades agro-industriais.
As criações de Goiânia, posteriormente Brasília, paralelamente ao desenvolvimento do sistema viário e ao processo de modernização da agricultura, contribuíram para romper com modelos tradicionais de ocupação e produção. Em virtude do isolamento de certas regiões, algumas áreas de cerrados preservadas até os dias atuais no do oeste da Bahia, sul do Piauí e Maranhão. Com a criação do Estado de Tocantins e a construção de sua capital Palma, mais uma nova “onda” de modificações se intensificram.
Até bem pouco tempo as áreas do bioma Cerrado, não eram muito valorizadas, nem procuradas para implantação de grandes atividades agropastoris. As suas partes mais intensamente ocupadas estavam restritas ao subsistema de matas (áreas florestadas que existem dentro do sistema e que estão sempre associadas a solos de boa fertilidade natural). Por isso essas áreas foram as primeiras a receberem o impacto de uma degradação maior. Ao seu lado em escala menor, podem ser citadas as áreas que compõem o subsistema Cerradão e as Matas-Galerias.
As demais áreas que constituem as maiores superfícies do sistema, como o Cerrado, do Campo, das Veredas e Ambientes Alagadiços, em virtude das características dos seus solos (ácidos), não favorecem de imediato uma ocupação intensiva com o desenvolvimento de práticas agrícolas desenvolvidas. Com a utilização do calcário para a correção da acidez do solo, a introdução do arado e sistemas mecânicos de desmatamento e também a facilidade de irrigação transformou essas áreas, anteriormente impróprias para atividades agrícolas, em terras produtivas, outrossim, a substituição das pastagens nativas por espécies estrangeiras modificou radicalmente o quadro pastoril.
Os impactos sobre o ambiente causado por esse novo modelo de ocupação são visíveis e podem ser caracterizados pelos itens seguintes:
• Empobrecimento genético;
• Empobrecimento dos ecossistemas;
• A destruição da vegetação natural;
• Propagação de ervas exóticas;
• A extinção da fauna nativa;
• Diminuição e poluição dos mananciais hídricos;
• Compactação e erosão dos solos;
• Contaminação química das águas e da biota;
• Proliferação de cidades etc.
Estes fatores em conjunto geram inúmeros outros que, por sua vez, funcionam como agentes de atração populacional e modificações significativas do ambiente. As demandas de energia que exige a formação de grandes reservatórios e usinas geradoras produzem ações antrópicas de grande impacto natural e social.
Assim, o inicio do século XXI, encontra-se em suspenso o destino do cerrado. O novo código Florestal, que foi votado no senado e, agora se encontra na câmera, trará sua ruína ou salvação.
Embora a produção de conhecimento sobre o cerrado mereça aprofundamento, dispomos de informações suficientes para impedirmos uma degradação irreversível. O que se pode afirmar é que enquanto o desejo de explorar o cerrado tiver apenas raízes comerciais estrangeiras, a possibilidade de um programa racional de desenvolvimento será nula.
Os antigos núcleos urbanos, quase todos originados em torno de atividades mineradoras, principalmente os do início do século XVIII vêem-se, de repente transformados em pólos regionais de inovações e agenciadores para o avanço das atividades agro-industriais.
As criações de Goiânia, posteriormente Brasília, paralelamente ao desenvolvimento do sistema viário e ao processo de modernização da agricultura, contribuíram para romper com modelos tradicionais de ocupação e produção. Em virtude do isolamento de certas regiões, algumas áreas de cerrados preservadas até os dias atuais no do oeste da Bahia, sul do Piauí e Maranhão. Com a criação do Estado de Tocantins e a construção de sua capital Palma, mais uma nova “onda” de modificações se intensificram.
Até bem pouco tempo as áreas do bioma Cerrado, não eram muito valorizadas, nem procuradas para implantação de grandes atividades agropastoris. As suas partes mais intensamente ocupadas estavam restritas ao subsistema de matas (áreas florestadas que existem dentro do sistema e que estão sempre associadas a solos de boa fertilidade natural). Por isso essas áreas foram as primeiras a receberem o impacto de uma degradação maior. Ao seu lado em escala menor, podem ser citadas as áreas que compõem o subsistema Cerradão e as Matas-Galerias.
As demais áreas que constituem as maiores superfícies do sistema, como o Cerrado, do Campo, das Veredas e Ambientes Alagadiços, em virtude das características dos seus solos (ácidos), não favorecem de imediato uma ocupação intensiva com o desenvolvimento de práticas agrícolas desenvolvidas. Com a utilização do calcário para a correção da acidez do solo, a introdução do arado e sistemas mecânicos de desmatamento e também a facilidade de irrigação transformou essas áreas, anteriormente impróprias para atividades agrícolas, em terras produtivas, outrossim, a substituição das pastagens nativas por espécies estrangeiras modificou radicalmente o quadro pastoril.
Os impactos sobre o ambiente causado por esse novo modelo de ocupação são visíveis e podem ser caracterizados pelos itens seguintes:
• Empobrecimento genético;
• Empobrecimento dos ecossistemas;
• A destruição da vegetação natural;
• Propagação de ervas exóticas;
• A extinção da fauna nativa;
• Diminuição e poluição dos mananciais hídricos;
• Compactação e erosão dos solos;
• Contaminação química das águas e da biota;
• Proliferação de cidades etc.
Estes fatores em conjunto geram inúmeros outros que, por sua vez, funcionam como agentes de atração populacional e modificações significativas do ambiente. As demandas de energia que exige a formação de grandes reservatórios e usinas geradoras produzem ações antrópicas de grande impacto natural e social.
Assim, o inicio do século XXI, encontra-se em suspenso o destino do cerrado. O novo código Florestal, que foi votado no senado e, agora se encontra na câmera, trará sua ruína ou salvação.
Embora a produção de conhecimento sobre o cerrado mereça aprofundamento, dispomos de informações suficientes para impedirmos uma degradação irreversível. O que se pode afirmar é que enquanto o desejo de explorar o cerrado tiver apenas raízes comerciais estrangeiras, a possibilidade de um programa racional de desenvolvimento será nula.
sábado, 17 de dezembro de 2011
CÓDIGO FLORESTAL EM DEBATE
O QUE É O CÓDIGO FLORESTAL
O código Florestal brasileiro, em vigor desde 1965, regulamenta a forma como a terra pode ser explorada, estabelecendo onde vegetação nativa tem de ser mantida e onde pode haver diferentes tipos de produção rural.
De acordo com o código florestal em vigor, há duas formas de proteger a mata:
1- A Reserva legal
Em uma parcela da cada propriedade deve haver uma área preservada. Em área de mata é de 20%; Em área de cerrado na área da Amazônia legal é de 35% e da Floresta amazônica pode chegar a 80%;
2- Área de preservação permanente (APP)
Em áreas frágeis, como beiras de rios, topos de morros e encostas, não podem ser desmatados para evitar erosão, deslizamentos, destruição de nascentes, entre outros. 30 metros de faixa de mata que deve ser conservada na beira de rios
Nas discussões sobre o novo código florestal, os ruralistas defendem mudanças nas duas formas de proteção e, afirmam que atual lei engessa a produção. Neste contexto, lutam para que o novo texto do código florestal deve aceitar que há áreas, mesmo protegidas pela lei de 1965, consolidadas como produtivas e por isso devem ser anistiadas, ponto de profundas discordância por parte dos ambientalistas e cientistas.
O código Florestal brasileiro, em vigor desde 1965, regulamenta a forma como a terra pode ser explorada, estabelecendo onde vegetação nativa tem de ser mantida e onde pode haver diferentes tipos de produção rural.
De acordo com o código florestal em vigor, há duas formas de proteger a mata:
1- A Reserva legal
Em uma parcela da cada propriedade deve haver uma área preservada. Em área de mata é de 20%; Em área de cerrado na área da Amazônia legal é de 35% e da Floresta amazônica pode chegar a 80%;
2- Área de preservação permanente (APP)
Em áreas frágeis, como beiras de rios, topos de morros e encostas, não podem ser desmatados para evitar erosão, deslizamentos, destruição de nascentes, entre outros. 30 metros de faixa de mata que deve ser conservada na beira de rios
Nas discussões sobre o novo código florestal, os ruralistas defendem mudanças nas duas formas de proteção e, afirmam que atual lei engessa a produção. Neste contexto, lutam para que o novo texto do código florestal deve aceitar que há áreas, mesmo protegidas pela lei de 1965, consolidadas como produtivas e por isso devem ser anistiadas, ponto de profundas discordância por parte dos ambientalistas e cientistas.
domingo, 4 de dezembro de 2011
PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DO PIAUÍ
Foi divulgado em novembro de 2011, pela Cepro e o IBGE, que Piauí, em 2009, apresentou um crescimento em seu Produto Interno Bruto (PIB) de 6,2%, o 2º maior do Brasil, chegando a 19 bilhões de reais, ficando atrás do estado de Rondônia com um crescimento de 7,3%.
As atividades econômicas que mais contribuíram para o crescimento do PIB piauiense, que aumentou de 14,9 bilhões de reais (2008), para 19 bilhões de reais em 2009, foram as atividades indústrias de transformação, serviços e comércio, respectivamente.
As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram uma maior participação do PIB brasileiro em 2009. A participação do Nordeste passou de 13,1% (2008), para 13,5% (2009), enquanto a do Centro-Oeste cresceu de 9,2%(2008) para 9,6% em 2009
Apesar do crescimento do PIB nas regiões, Nordeste e Centro Oeste, a produção de riqueza no Brasil ainda é muito concentrada no Centro-Sul. Os estados São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia (nordeste) e Distrito Federal (Centro-Oeste), apresentando 78,1% do PIB brasileiro em 2009.
PIB e RECEITAS CORRENTE DO PIB PIAUIENSE (2006 – 2009)
2003_________ 8,7 bilhões
2004_________ 9,8 bilhões
2005_________ 11,1 bilhões
2006_________ 12,7 bilhões
2007_________ 14,1 bilhões
2008_________ 14,9 bilhões
2009_________ 19,0 bilhões
PIB PER CAPITA (2009)
Piauí________ 6.051,10 reais (menor do Brasil)
Fonte: CEPRO E IBGE
As atividades econômicas que mais contribuíram para o crescimento do PIB piauiense, que aumentou de 14,9 bilhões de reais (2008), para 19 bilhões de reais em 2009, foram as atividades indústrias de transformação, serviços e comércio, respectivamente.
As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram uma maior participação do PIB brasileiro em 2009. A participação do Nordeste passou de 13,1% (2008), para 13,5% (2009), enquanto a do Centro-Oeste cresceu de 9,2%(2008) para 9,6% em 2009
Apesar do crescimento do PIB nas regiões, Nordeste e Centro Oeste, a produção de riqueza no Brasil ainda é muito concentrada no Centro-Sul. Os estados São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia (nordeste) e Distrito Federal (Centro-Oeste), apresentando 78,1% do PIB brasileiro em 2009.
PIB e RECEITAS CORRENTE DO PIB PIAUIENSE (2006 – 2009)
2003_________ 8,7 bilhões
2004_________ 9,8 bilhões
2005_________ 11,1 bilhões
2006_________ 12,7 bilhões
2007_________ 14,1 bilhões
2008_________ 14,9 bilhões
2009_________ 19,0 bilhões
PIB PER CAPITA (2009)
Piauí________ 6.051,10 reais (menor do Brasil)
Fonte: CEPRO E IBGE
domingo, 30 de outubro de 2011
DESERTIFICAÇÃO
É local
É regional
É nacional
E hoje, em mais de cem países no mundo
O processo de desertificação,
Tornou-se global.
No Brasil,
É nacional.
São cinco,
Os núcleos de desertificação.
Quatro na região nordeste
Em expansão.
E um no Rio Grande do Sul,
No município de Alegrete
Com o processo de Arenização
No Piauí.
Em Gilbués, o maior núcleo.
As causas foram e são:
Manejo incorreto do solo;
A mineração de diamante nos anos 50,
O avanço da agropecuária
E o processo, ao longo do tempo, de urbanização.
No Nordeste há:
No Piauí, em Gilbuéis
No rio Grande do norte: Seridó
Em Irauçuba no Ceará
E em Pernambuco, Cabrobó.
LIVRO: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor Sucupira
Ano 2009
É regional
É nacional
E hoje, em mais de cem países no mundo
O processo de desertificação,
Tornou-se global.
No Brasil,
É nacional.
São cinco,
Os núcleos de desertificação.
Quatro na região nordeste
Em expansão.
E um no Rio Grande do Sul,
No município de Alegrete
Com o processo de Arenização
No Piauí.
Em Gilbués, o maior núcleo.
As causas foram e são:
Manejo incorreto do solo;
A mineração de diamante nos anos 50,
O avanço da agropecuária
E o processo, ao longo do tempo, de urbanização.
No Nordeste há:
No Piauí, em Gilbuéis
No rio Grande do norte: Seridó
Em Irauçuba no Ceará
E em Pernambuco, Cabrobó.
LIVRO: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor Sucupira
Ano 2009
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
GEOGRAFIA DO PIAUÍ - PARTE 1
PIAUÍ
Localização
Na porção ocidental
O Piauí está localizado
Na sub-região
Chamada de Meio-Norte
Composta pelos estados
Do Piauí e Maranhão.
Colonização e Configuração
As primeiras incursões, no século XVI
Tempo da chegada das bandeiras
Vindas da Bahia, São Vicente,
Pernambuco e Maranhão.
E posteriormente
Com a interiorização da pecuária
Iniciou-se o processo de colonização,
Que ocorreu do interior para o litoral,
Produzindo um território irregular.
Largo ao sul e estreito ao norte
Em sua configuração.
Pontos extremos
Paralelos e meridianos
São linhas referenciais.
Nas latitudes Norte e Sul,
Longitudes Leste e Oeste.
Coordenadas identificadas
Pelos pontos cardeais.
No Piauí
Como pontos extremos
Latitudinais e longitudinais
Temos:
O município de Ilha Grande, ao norte,
Na sua porção mais boreal
Que distante estão 887 km das águas
Dos rios Paraim e Preto
Na chapada da limpeza.
Na divisa do Piauí com a Bahia, ao Sul,
Em sua porção mais austral.
Das nascentes do Riacho Marçal.
O ponto mais extremo a leste
Ate á curva do rio Parnaíba,
Na cachoeira da apertada hora, a oeste.
618 km estão.
livro: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor SUCUPIRA
Ano-2009
Localização
Na porção ocidental
O Piauí está localizado
Na sub-região
Chamada de Meio-Norte
Composta pelos estados
Do Piauí e Maranhão.
Colonização e Configuração
As primeiras incursões, no século XVI
Tempo da chegada das bandeiras
Vindas da Bahia, São Vicente,
Pernambuco e Maranhão.
E posteriormente
Com a interiorização da pecuária
Iniciou-se o processo de colonização,
Que ocorreu do interior para o litoral,
Produzindo um território irregular.
Largo ao sul e estreito ao norte
Em sua configuração.
Pontos extremos
Paralelos e meridianos
São linhas referenciais.
Nas latitudes Norte e Sul,
Longitudes Leste e Oeste.
Coordenadas identificadas
Pelos pontos cardeais.
No Piauí
Como pontos extremos
Latitudinais e longitudinais
Temos:
O município de Ilha Grande, ao norte,
Na sua porção mais boreal
Que distante estão 887 km das águas
Dos rios Paraim e Preto
Na chapada da limpeza.
Na divisa do Piauí com a Bahia, ao Sul,
Em sua porção mais austral.
Das nascentes do Riacho Marçal.
O ponto mais extremo a leste
Ate á curva do rio Parnaíba,
Na cachoeira da apertada hora, a oeste.
618 km estão.
livro: GEOGRAFIA DO PIAUÍ
Autor: Professor SUCUPIRA
Ano-2009
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
AOS MEUS ALUNOS
Obstáculo é para ser superado
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou removê-la dali. Com muito esforço e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais quando notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu:
“Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”
ACREDITO QUE ESTE ENEM SEJA REMOVIDO POR VOCÊS... ABRAÇO
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou removê-la dali. Com muito esforço e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais quando notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu:
“Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”
ACREDITO QUE ESTE ENEM SEJA REMOVIDO POR VOCÊS... ABRAÇO
domingo, 16 de outubro de 2011
O PRÊMIO NOBEL DE 2011
Estabelecido em 1901, o Prêmio Nobel tem o objetivo de reconhecer pessoas que tiveram atuações marcantes nas áreas da física, da química, da medicina, da literatura, da paz e, desde 1968, também da economia. O prêmio foi criado pelo cientista sueco Alfred Nobel. A premiação consiste de uma medalha, um diploma e um prêmio em dinheiro de US$ 1,5 milhão.
Três mulheres, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf (primeira mulher chefe de estado na África), a ativista Leymah Gbowee (uniu mulheres na greve de sexo), também Liberiana, e a ativista iemenita Tawakkul Karman foram escolhidas pelo comitê para receber o Prêmio Nobel da Paz.
Três cientistas foram os vencedores do Nobel de Medicina. Foram eles: Bruce A. Beutler, Jules A. Hoffmann por suas descobertas sobre a ativação da imunidade inata e por Ralph M. Steinman pela identificação de células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa.
O Nobel de Física foi atribuído a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os vencedores são os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess.
A Academia Sueca de Ciências dedicou o Prêmio Nobel de Química ao cientista israelense Daniel Shechtman. O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Israel foi o responsável pela descoberta dos quasicristais, estruturas da matéria antes consideradas impossíveis.
O Nobel de Economia foi entregue a Thomas J. Sargent, da Universidade de Nova York, e Christopher A. Sims, da Universidade de Princeton, por sua “pesquisa empírica sobre causa e efeito na macroeconomia”. Os estudos dos economistas contribuem para encontrar respostas a diversas questões contemporâneas num momento em que o mundo vive uma nova crise e os líderes vêem se às voltas com a necessidade de influir na atividade econômica
O sueco Tomas Tranströmer é o novo prémio Nobel da Literatura. A Academia Sueca decidiu galardoar o poeta escandinavo de 80 anos.O porta-voz do Nobel afirmou que o escritor foi galardoado “por causa das imagens condensadas e translúcidas” contidas na obra do escritor.
Três mulheres, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf (primeira mulher chefe de estado na África), a ativista Leymah Gbowee (uniu mulheres na greve de sexo), também Liberiana, e a ativista iemenita Tawakkul Karman foram escolhidas pelo comitê para receber o Prêmio Nobel da Paz.
Três cientistas foram os vencedores do Nobel de Medicina. Foram eles: Bruce A. Beutler, Jules A. Hoffmann por suas descobertas sobre a ativação da imunidade inata e por Ralph M. Steinman pela identificação de células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa.
O Nobel de Física foi atribuído a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os vencedores são os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess.
A Academia Sueca de Ciências dedicou o Prêmio Nobel de Química ao cientista israelense Daniel Shechtman. O pesquisador do Instituto de Tecnologia de Israel foi o responsável pela descoberta dos quasicristais, estruturas da matéria antes consideradas impossíveis.
O Nobel de Economia foi entregue a Thomas J. Sargent, da Universidade de Nova York, e Christopher A. Sims, da Universidade de Princeton, por sua “pesquisa empírica sobre causa e efeito na macroeconomia”. Os estudos dos economistas contribuem para encontrar respostas a diversas questões contemporâneas num momento em que o mundo vive uma nova crise e os líderes vêem se às voltas com a necessidade de influir na atividade econômica
O sueco Tomas Tranströmer é o novo prémio Nobel da Literatura. A Academia Sueca decidiu galardoar o poeta escandinavo de 80 anos.O porta-voz do Nobel afirmou que o escritor foi galardoado “por causa das imagens condensadas e translúcidas” contidas na obra do escritor.
sábado, 8 de outubro de 2011
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O conjunto de transformações de ordem política, econômica e cultural que se completou inicialmente na Inglaterra, em meados do século XVIII e no século XIX estendeu-se para outros países da Europa, foi denominado de revolução industrial. Esse processo foi de ruptura com a dinâmica mercatilista, pois modificou profundamente as relações na sociedade, na política, na economia e conseqüentemente na organização do espaço geográfico mundial.
Ao longo do processo histórico da revolução industrial, podemos identificar as fases que marcaram esse processo. A Primeira marcada pelo fim do capitalismo mercantilista e o início do capitalismo industrial, que foi o marco principal desse processo, pois a partir desta fase as articulações econômicas, políticas, culturais e ambientais ocorreram.
O mundo transformou-se. As relações homem-meio natural adquiriu outra dinâmica. Florestas foram destruídas para dar lugar a espaços urbanos (cidades) e nelas as fábricas com a movimentação das máquinas. Este episódio assinala o início da degradação ambiental e do o aumento da emissão do gás carbônico devido à queima do carvão mineral, fonte primária de energia, que sustentou a produção industrial que ocorreu a partir de então. Nesta fase da industrialização, a 1º Revolução industrial, entre 1750 e 1850, surgiram as inovações tecnológicas como máquina a vapor, a máquina de tear mecânico (que por sinal revolucionou a produção têxtil), as industriais siderúrgica e naval com a disseminação do trabalho assalariado. Antes desse período predominava a produção artesanal e manufatureira que foram abandonadas com o advento da maquinofatura.
A DIT (Divisão Internacional do Trabalho), que consiste basicamente na especialização da produção, ganha uma nova dinâmica na organização espacial do mundo onde, de um lado, estão os países exportadores de matérias-primas e, de outro os fornecedores de produtos diferenciados ou industriais. Do ponto de vista geográfico, esse processo levou ao enriquecimento das metrópoles através da produção fabril, do livre comércio, do investimento em tecnologia, da ampliação do mercado mundial e, é claro, o desenvolvimento do transporte ferroviário. Assim, com a nova organização do espaço geográfico o homem vai deixando de viver na zona rural instalando-se nas cidades das fabricas. Com as mudanças das relações no campo com a chamada revolução do espaço agrário, o êxodo rural inicia gradativamente o processo de urbanização.
Entre o período 1850 e 1950, a 2º Revolução Industrial foi marcada pelo surgimento do motor, da hidroeletricidade e do petróleo. Nessa fase o motor à explosão proporcionou a fabricação de automóveis que está ligado diretamente ao desenvolvimento das indústrias petrolíferas. Assim surgiram as indústrias inovadoras como a petroquímica, e elétrica e a automobilística com a devida expansão mundial do processo de indutrialização. Neste momento, com o surgimento de grandes empresas industriais, comerciais, do crescimento acelerado dos bancos e de outras instituições intermediadora de finanças, favoreceram as grandes empresas, levando a incorporações e fusões que resultaram na formação de monopólios e oligopólios, possibiltando a passagem do capitalismo industrial para o financeiro. Portanto, esse momento histórico fica conhecido como fase do imperialista do capitalismo que no seu desenrolar, produziram os grandes conflitos mundiais do século XX.
Após os anos de 1940, com o surgimento da grande potência econômica mundial, o EUA e, a criação das instituições internacionais como o FMI, BIRD ou Banco Mundial e o GATT (substtituido posteriomente pela OMC), houve uma reorganização das relações econômicas mundiais após a 2º Guerra que fortaleceu o sistema de trocas comerciais, capitais e de serviços. Neste contexto a industrialização atinge a fase da 3º revolução industrial, marcada pela industrialização dos países em desenvolvimento, pelo investimento crescente em pesquisa e tecnologia, pela consolidação de uma sociedade de consumo e pelo desenvolvimento do meio técnico-científico-informacional marcaram o surgimento das indústrias de ponta, como: informática, robótica, biotecnologia e as telecomunicações que proporcionou uma maior integração econômica mundial (atual Globalização) com a ampliação das trocas dos fatores comerciais.
Ao longo do processo histórico da revolução industrial, podemos identificar as fases que marcaram esse processo. A Primeira marcada pelo fim do capitalismo mercantilista e o início do capitalismo industrial, que foi o marco principal desse processo, pois a partir desta fase as articulações econômicas, políticas, culturais e ambientais ocorreram.
O mundo transformou-se. As relações homem-meio natural adquiriu outra dinâmica. Florestas foram destruídas para dar lugar a espaços urbanos (cidades) e nelas as fábricas com a movimentação das máquinas. Este episódio assinala o início da degradação ambiental e do o aumento da emissão do gás carbônico devido à queima do carvão mineral, fonte primária de energia, que sustentou a produção industrial que ocorreu a partir de então. Nesta fase da industrialização, a 1º Revolução industrial, entre 1750 e 1850, surgiram as inovações tecnológicas como máquina a vapor, a máquina de tear mecânico (que por sinal revolucionou a produção têxtil), as industriais siderúrgica e naval com a disseminação do trabalho assalariado. Antes desse período predominava a produção artesanal e manufatureira que foram abandonadas com o advento da maquinofatura.
A DIT (Divisão Internacional do Trabalho), que consiste basicamente na especialização da produção, ganha uma nova dinâmica na organização espacial do mundo onde, de um lado, estão os países exportadores de matérias-primas e, de outro os fornecedores de produtos diferenciados ou industriais. Do ponto de vista geográfico, esse processo levou ao enriquecimento das metrópoles através da produção fabril, do livre comércio, do investimento em tecnologia, da ampliação do mercado mundial e, é claro, o desenvolvimento do transporte ferroviário. Assim, com a nova organização do espaço geográfico o homem vai deixando de viver na zona rural instalando-se nas cidades das fabricas. Com as mudanças das relações no campo com a chamada revolução do espaço agrário, o êxodo rural inicia gradativamente o processo de urbanização.
Entre o período 1850 e 1950, a 2º Revolução Industrial foi marcada pelo surgimento do motor, da hidroeletricidade e do petróleo. Nessa fase o motor à explosão proporcionou a fabricação de automóveis que está ligado diretamente ao desenvolvimento das indústrias petrolíferas. Assim surgiram as indústrias inovadoras como a petroquímica, e elétrica e a automobilística com a devida expansão mundial do processo de indutrialização. Neste momento, com o surgimento de grandes empresas industriais, comerciais, do crescimento acelerado dos bancos e de outras instituições intermediadora de finanças, favoreceram as grandes empresas, levando a incorporações e fusões que resultaram na formação de monopólios e oligopólios, possibiltando a passagem do capitalismo industrial para o financeiro. Portanto, esse momento histórico fica conhecido como fase do imperialista do capitalismo que no seu desenrolar, produziram os grandes conflitos mundiais do século XX.
Após os anos de 1940, com o surgimento da grande potência econômica mundial, o EUA e, a criação das instituições internacionais como o FMI, BIRD ou Banco Mundial e o GATT (substtituido posteriomente pela OMC), houve uma reorganização das relações econômicas mundiais após a 2º Guerra que fortaleceu o sistema de trocas comerciais, capitais e de serviços. Neste contexto a industrialização atinge a fase da 3º revolução industrial, marcada pela industrialização dos países em desenvolvimento, pelo investimento crescente em pesquisa e tecnologia, pela consolidação de uma sociedade de consumo e pelo desenvolvimento do meio técnico-científico-informacional marcaram o surgimento das indústrias de ponta, como: informática, robótica, biotecnologia e as telecomunicações que proporcionou uma maior integração econômica mundial (atual Globalização) com a ampliação das trocas dos fatores comerciais.
sábado, 1 de outubro de 2011
ONDA DE ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA
As eleições na América Latina, principalmente na América do Sul, vem consolidar uma autêntica “onda de governos com ideologia socialista”. Nos últimos anos, governos de esquerda vem varrendo a América Latina, reforçada neste último ano com as eleições de Dilma Rousseff, no Brasil e de Ollanta Humala, no Peru. É sempre bom lembrar que na América Latina há dois tipos de esquerda: A esquerda populista que está fundada no clientelismo, com governos que abusam do uso dos recursos fiscais, que ludibria a separação dos Poderes do Estado, que restringe a democracia, que dificulta a participação da cidadania organizada e entende que o desenvolvimento de seu projeto político conflita com os interesses dos Estados Unidos da América. Como por exemplo, o governo venezuelano de Hugo Chaves. E os renovados que tem o estado como um agente direto na solução de problemas sociais, mais assume relativamente a globalização, com a internacionalização do mercado e suas conseqüências. Como por exemplo, o governo brasileiro de Dilma Rousseff.
São Vários os Fatores que contribuíram para essa avalanche de presidentes com formação político-ideológicos de esquerda, mais três merecem destaques: As dificuldades da política neoliberal idealizada no "consenso de Washington" em 1989 que foi implantada na década de 90 na América latina; Uma política externa do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que “esqueceu” o subcontinente latino depois do atentado do 11 de setembro no WTC e, principalmente, as mudanças que vem acontecendo no mundo Latino-americano, em que a população não aceita mais um Estado omisso às suas necessidades.
Não há aqui, nem um ranço ideológico de direita ou de esquerda de minha parte. Eu diria que depois do Luis Inácio Lula da Silva, ou o Estado assume seu papel de promover do bem estar, ou os que governarem, seja ele ou de esquerda, ou de direita, serão banidos do poder.
CURIOSIDADE
Os atuais Presidentes de Alguns Países da América Latina.
Brasil: Dilma Rousseff
Argentina: Cristina Kirchner
Uruguai: José “Pepe” Mujica
Paraguai: Frederico Franco Bolívia: Evo Morales
Venezuela: Hugo Chaves
Colômbia: Juan Manuel Santos
Equador: Rafael Correa
Peru: Ollanta Humala
Chile: Juan Sebastián Piñera Echenique
Suriname: Desi Bouterse
Cuba: Raul Castro
São Vários os Fatores que contribuíram para essa avalanche de presidentes com formação político-ideológicos de esquerda, mais três merecem destaques: As dificuldades da política neoliberal idealizada no "consenso de Washington" em 1989 que foi implantada na década de 90 na América latina; Uma política externa do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que “esqueceu” o subcontinente latino depois do atentado do 11 de setembro no WTC e, principalmente, as mudanças que vem acontecendo no mundo Latino-americano, em que a população não aceita mais um Estado omisso às suas necessidades.
Não há aqui, nem um ranço ideológico de direita ou de esquerda de minha parte. Eu diria que depois do Luis Inácio Lula da Silva, ou o Estado assume seu papel de promover do bem estar, ou os que governarem, seja ele ou de esquerda, ou de direita, serão banidos do poder.
CURIOSIDADE
Os atuais Presidentes de Alguns Países da América Latina.
Brasil: Dilma Rousseff
Argentina: Cristina Kirchner
Uruguai: José “Pepe” Mujica
Paraguai: Frederico Franco Bolívia: Evo Morales
Venezuela: Hugo Chaves
Colômbia: Juan Manuel Santos
Equador: Rafael Correa
Peru: Ollanta Humala
Chile: Juan Sebastián Piñera Echenique
Suriname: Desi Bouterse
Cuba: Raul Castro
sábado, 24 de setembro de 2011
INSTITUIÇÃO FAMÍLIA
Neste exato momento, estou eu aqui na frente do meu computador, com pensamento voltado para escrever um texto importante para meus alunos e, me deparo com uma situação simples do cotidiano familiar...Minha filha me pedi para não ir a aula de catecismo. Disse ela “eu fico lá e vocês ficam aqui”. Conversei com ela a respeito da importância das aulas de catecismo para a primeira comunhão e que iria deixá-la e sua mãe iria pega-la.(Tenho uma certeza na vida, eu e minha esposa, vivemos e trabalhamos para nossas filhas).Depois desta conversa, resolvi escrever sobre a Família, a célula-mãe do organismo chamada sociedade.
A instituição Família é uma instituição em formação permanente (Acorda junto todo dia, nunca perde essa mania. Desculpe... (Lembrei-me da letra da música dos TITÂS, que até hoje é a minha banda preferida) e, construída no dia-dia na casa, na relação entre país e filhos, irmãs e irmãos, irmãos e primos, primas e irmãs; pronto! pensar que não, já estamos na casa da sogra e sogro, naqueles domingos de muita gente com muita zuada. Mas, principalmente, no ambiente mais "celular”, a família, que deve ser um ambiente propício para a educação, do respeito, da aceitação das diferenças sem preconceito e principalmente do amor para com seu próximo.
A base da sociedade é a família, que enfrenta problemas que vai desde uma brisa leve até furacões do tipo F-5 e muitas vezes complexas que afetam as estruturas. Estas tormentas ou desajustes ocorrem por vários motivos, mas as principais causas são a falta do amor e do respeito dentro da instituição famíliar. Sabem... coisas simples que regam o "solo" familiar como o amor e a hierarquia, que devem ser praticado dentro desta instituição ( papai e mamãe, vocês já deram o beijo do dia em sua filha(o)e perguntaram a eles como foi o dia deles. E,vocês filhos, já pediram aos seus pais a benção do dia). Vivemos num mundo que estas práticas são vistas como “MICO” por parte dos filhos e, por parte dos pais – mais preocupados com as responsabilidades do manter a casa – o esquecimento da íntima relação famíliar, da relação com Deus e de vivenciar a relação pais–filhos e filhos - filhos.
Família estruturada no amor, na pilastra religiosa com Deus, no diálogo constante e na solução conjunta dos problemas são fundamentais para a base moral dos jovens e dos novos “chefes de famílias”.O filho que vê nos pais bons exemplos a serem seguidos produzirá ações de amor, de amizade, de companheirismo e de solidariedade. Somente através da Família é que a sociedade eliminará os vícios das violências sociais e institucionais. Só uma sociedade baseada numa estrutura organizada em princípios morais e de união familiar assegurará uma melhor qualidade de vida e feliz.
A instituição Família é uma instituição em formação permanente (Acorda junto todo dia, nunca perde essa mania. Desculpe... (Lembrei-me da letra da música dos TITÂS, que até hoje é a minha banda preferida) e, construída no dia-dia na casa, na relação entre país e filhos, irmãs e irmãos, irmãos e primos, primas e irmãs; pronto! pensar que não, já estamos na casa da sogra e sogro, naqueles domingos de muita gente com muita zuada. Mas, principalmente, no ambiente mais "celular”, a família, que deve ser um ambiente propício para a educação, do respeito, da aceitação das diferenças sem preconceito e principalmente do amor para com seu próximo.
A base da sociedade é a família, que enfrenta problemas que vai desde uma brisa leve até furacões do tipo F-5 e muitas vezes complexas que afetam as estruturas. Estas tormentas ou desajustes ocorrem por vários motivos, mas as principais causas são a falta do amor e do respeito dentro da instituição famíliar. Sabem... coisas simples que regam o "solo" familiar como o amor e a hierarquia, que devem ser praticado dentro desta instituição ( papai e mamãe, vocês já deram o beijo do dia em sua filha(o)e perguntaram a eles como foi o dia deles. E,vocês filhos, já pediram aos seus pais a benção do dia). Vivemos num mundo que estas práticas são vistas como “MICO” por parte dos filhos e, por parte dos pais – mais preocupados com as responsabilidades do manter a casa – o esquecimento da íntima relação famíliar, da relação com Deus e de vivenciar a relação pais–filhos e filhos - filhos.
Família estruturada no amor, na pilastra religiosa com Deus, no diálogo constante e na solução conjunta dos problemas são fundamentais para a base moral dos jovens e dos novos “chefes de famílias”.O filho que vê nos pais bons exemplos a serem seguidos produzirá ações de amor, de amizade, de companheirismo e de solidariedade. Somente através da Família é que a sociedade eliminará os vícios das violências sociais e institucionais. Só uma sociedade baseada numa estrutura organizada em princípios morais e de união familiar assegurará uma melhor qualidade de vida e feliz.
sábado, 17 de setembro de 2011
PRIMAVERA ÁRABE
O mundo Árabe muçulmano está sofrendo com o avanço da “epidemia” da pró-democracia e da justiça social. O vírus da democracia que está em expansão pelos países muçulmanos,que derrubaram chefes de estados – situação inédita no Oriente médio – expõem para as elites “encasteladas” no poder as décadas de insatisfações da população não atendida pelo estado, nos seus direitos sociais, civis e políticos, em um mundo globalizado cada vez mais aberto e livre. Esta “epidemia”- bem vinda - não está perdendo força mesmo com as mortes de civis heróis, pelo contrário, vem se fortalecendo a cada ação desesperadas de governos antidemocráticos. A origem da “epidemia” está na falta de liberdade, no descontentamento com a política-econômica e das insatisfações dos jovens muçulmanos mais escolarizados e críticos.
TUNÍSIA
Todo este conjunto de fatores foi exposto na Tunísia, no início deste ano, onde o presidente Zine El Abidine Ben Ali que ocupava o cargo de um governo corrupto desde 1987, foi deposto em janeiro 2011. O estopim dos protestos foi desencadeado quando um tunisiano foi impedido de vender seus produtos por policiais, em uma barraca, na cidade de Sidi Bouzid. Depois da revolta popular – conhecida como Revolução de Jasmim – O regime tunisiano caiu no começo de janeiro, quando o movimento popular tomou as ruas e ganharam o apóio dos militares do país, pedindo a renúncia do presidente. O presidente Zine El Abidine Ben Ali renunciou e deixou o país, que tem como chefe de governo da Tunísia, atualmente, Fouad Mebazaa com apóio e reconhecimento internacional
EGITO
O Egito, o país mais populoso do mundo muçulmano, no Oriente Médio, foi o primeiro a enfrentar manifestações inspiradas pela “revolução do jasmim”. Governado pelo presidente Hosni Mubarak, por três décadas (1981 a 2011), desde o assassinato do presidente Anwar Sadat, administrou um estado sob a Lei de Emergência, que restringia as liberdades civis e políticas, como justificativa de combater o terrorismo fundamentalistas. A crise econômica, o alto índice de desemprego e os altos preços dos alimentos contribuíram para que a “epidemia” da democracia afetasse o governo egípcio – Governo que mantém uma relação pacifica com Israel desde 1979 e com os Estados Unidos da América – não suportou a pressão popular. Com a renúncia do presidente Hosni Mubarak, uma junta militar tomou posse de forma transitória até as eleições previstas para o final do ano de 2011
LÍBIA
É mais um país do mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular, que está levando ao fim o regime do ditador Muammar Kadhafi, que esteve no poder desde 1969 (golpe de estado). Em 1977, ele criou o conceito de “Estado das massas”, em que o poder é exercido através de milhares de “comitês populares”. Muammar Kadhafi, não resistiu essa “avalanche” pela democracia e melhoria das condições socioeconômicas. Com aval da ONU e apóio da OTAN os rebeldes conseguiram minar as forças de apóio do governo e assumiram o governo Líbio. O reconhecimento veio com as visitas dos chefes de estados: o presidente francês, Nicolas Sarkozy, do primeiro-ministro inglês, David Cameron e do premiê da Turquia Tayyip Erdogan, na capital da Tunísia, Trípoli. E, com a ONU, onde a Assembléia Geral da ONU aprovou, na sexta-feira, 16/09/2011, uma solicitação do CNT (Conselho Nacional de Transição)órgão político dos rebeldes da Líbia, para considerar os seus enviados como os únicos representantes líbios na organização. Na prática, a ONU reconhece o governo interino da Líbia, que derrubou Muamar Kadafi. E, essa decisão, permite que o chefe interino do governo líbio, Mustafá Abdul Jalil, participe na Assembléia Geral anual da ONU,
IÊMEN
A onda de protestos no mundo árabe chegou ao Iêmen no final de janeiro. A crise agravou-se em março, quando uma grande manifestação na capital (Sanaa) acabou com a morte de dezenas de pessoas. Os manifestantes exigiram a renúncia do presidente-ditador iemenita, Ali Abdullah Saleh, que governava o Iêmen desde 1979, quando o país ainda era dividido entre norte e sul. Com a unificação, se manteve no poder e era um dos principais aliados dos EUA na luta contra o terrorismo. No Iêmen, a sociedade é politribal e com as forças de segurança, é um dos pilares de sustentação país. Em meio à crise, o governo de Saleh perdeu apóio da própria tribo Hashid (no norte do país) e também dos militares. Os protestos na capital do Iêmen continuam para exigir um acordo de transição diante da ausência do presidente Ali Abdullah Saleh (que sobreviveu a um atentado a bomba em uma mesquita e está em tratamento na Arábia Saudita). Os manifestantes ainda pedem que o presidente seja julgado por violações dos direitos humanos. O ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, na Arábia Saudita, resolveu delegar poderes ao vice-presidente, Abdo Rabu Mansur Hadi, negociar com a oposição a transferência pacífica do poder no país.
SÍRIA
Desde março, protestos contra o presidente, Bashar al-Assad - atual presidente da Síria, filho e herdeiro de Hafez AL-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000 - desencadeiam reações violentas das forças de segurança do governo. A população síria que tem suportado décadas de depressão econômica, repressão política e corrupção sob o governo da família Assad desde 2001, iniciaram protestos inspirados pelas revoluções que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia. Estes protestos começaram na cidade de Deraa, no sul do país, onde estudantes foram presos por pichar a frase "As pessoas querem a queda do regime" nas paredes de sua escola. Moradores protestaram, pedindo pela libertação dos jovens e as forças de segurança abriram fogo contra uma manifestação, com mortes e feridos. O levante rapidamente espalhou-se para outras cidades, incluindo Homs, terceira maior cidade do país, e Banias, na costa mediterrânea. Os manifestantes pedem por mais liberdade, o fim da corrupção e cada vez mais pela saída de Assad.
Todas as manifestações em curso no Oriente Médio: Tunísia, Egito, Iêmen, Líbia e Síria, são daquelas situações nas quais os cientistas políticos, historiadores, geógrafos e outros estudiosos das ciências sociais podem expressar suas opiniões, sem correr o risco de ser desmentido, pois são acontecimentos inéditos no mundo muçulmano, no oriente médio e norte da África. Neste sentido me arrisco em declarar, sem medo de errar, que os futuros de acontecimentos inesperados nestes países darão subsídios para novos textos.
TUNÍSIA
Todo este conjunto de fatores foi exposto na Tunísia, no início deste ano, onde o presidente Zine El Abidine Ben Ali que ocupava o cargo de um governo corrupto desde 1987, foi deposto em janeiro 2011. O estopim dos protestos foi desencadeado quando um tunisiano foi impedido de vender seus produtos por policiais, em uma barraca, na cidade de Sidi Bouzid. Depois da revolta popular – conhecida como Revolução de Jasmim – O regime tunisiano caiu no começo de janeiro, quando o movimento popular tomou as ruas e ganharam o apóio dos militares do país, pedindo a renúncia do presidente. O presidente Zine El Abidine Ben Ali renunciou e deixou o país, que tem como chefe de governo da Tunísia, atualmente, Fouad Mebazaa com apóio e reconhecimento internacional
EGITO
O Egito, o país mais populoso do mundo muçulmano, no Oriente Médio, foi o primeiro a enfrentar manifestações inspiradas pela “revolução do jasmim”. Governado pelo presidente Hosni Mubarak, por três décadas (1981 a 2011), desde o assassinato do presidente Anwar Sadat, administrou um estado sob a Lei de Emergência, que restringia as liberdades civis e políticas, como justificativa de combater o terrorismo fundamentalistas. A crise econômica, o alto índice de desemprego e os altos preços dos alimentos contribuíram para que a “epidemia” da democracia afetasse o governo egípcio – Governo que mantém uma relação pacifica com Israel desde 1979 e com os Estados Unidos da América – não suportou a pressão popular. Com a renúncia do presidente Hosni Mubarak, uma junta militar tomou posse de forma transitória até as eleições previstas para o final do ano de 2011
LÍBIA
É mais um país do mundo árabe a enfrentar uma onda de revolta popular, que está levando ao fim o regime do ditador Muammar Kadhafi, que esteve no poder desde 1969 (golpe de estado). Em 1977, ele criou o conceito de “Estado das massas”, em que o poder é exercido através de milhares de “comitês populares”. Muammar Kadhafi, não resistiu essa “avalanche” pela democracia e melhoria das condições socioeconômicas. Com aval da ONU e apóio da OTAN os rebeldes conseguiram minar as forças de apóio do governo e assumiram o governo Líbio. O reconhecimento veio com as visitas dos chefes de estados: o presidente francês, Nicolas Sarkozy, do primeiro-ministro inglês, David Cameron e do premiê da Turquia Tayyip Erdogan, na capital da Tunísia, Trípoli. E, com a ONU, onde a Assembléia Geral da ONU aprovou, na sexta-feira, 16/09/2011, uma solicitação do CNT (Conselho Nacional de Transição)órgão político dos rebeldes da Líbia, para considerar os seus enviados como os únicos representantes líbios na organização. Na prática, a ONU reconhece o governo interino da Líbia, que derrubou Muamar Kadafi. E, essa decisão, permite que o chefe interino do governo líbio, Mustafá Abdul Jalil, participe na Assembléia Geral anual da ONU,
IÊMEN
A onda de protestos no mundo árabe chegou ao Iêmen no final de janeiro. A crise agravou-se em março, quando uma grande manifestação na capital (Sanaa) acabou com a morte de dezenas de pessoas. Os manifestantes exigiram a renúncia do presidente-ditador iemenita, Ali Abdullah Saleh, que governava o Iêmen desde 1979, quando o país ainda era dividido entre norte e sul. Com a unificação, se manteve no poder e era um dos principais aliados dos EUA na luta contra o terrorismo. No Iêmen, a sociedade é politribal e com as forças de segurança, é um dos pilares de sustentação país. Em meio à crise, o governo de Saleh perdeu apóio da própria tribo Hashid (no norte do país) e também dos militares. Os protestos na capital do Iêmen continuam para exigir um acordo de transição diante da ausência do presidente Ali Abdullah Saleh (que sobreviveu a um atentado a bomba em uma mesquita e está em tratamento na Arábia Saudita). Os manifestantes ainda pedem que o presidente seja julgado por violações dos direitos humanos. O ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, na Arábia Saudita, resolveu delegar poderes ao vice-presidente, Abdo Rabu Mansur Hadi, negociar com a oposição a transferência pacífica do poder no país.
SÍRIA
Desde março, protestos contra o presidente, Bashar al-Assad - atual presidente da Síria, filho e herdeiro de Hafez AL-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000 - desencadeiam reações violentas das forças de segurança do governo. A população síria que tem suportado décadas de depressão econômica, repressão política e corrupção sob o governo da família Assad desde 2001, iniciaram protestos inspirados pelas revoluções que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia. Estes protestos começaram na cidade de Deraa, no sul do país, onde estudantes foram presos por pichar a frase "As pessoas querem a queda do regime" nas paredes de sua escola. Moradores protestaram, pedindo pela libertação dos jovens e as forças de segurança abriram fogo contra uma manifestação, com mortes e feridos. O levante rapidamente espalhou-se para outras cidades, incluindo Homs, terceira maior cidade do país, e Banias, na costa mediterrânea. Os manifestantes pedem por mais liberdade, o fim da corrupção e cada vez mais pela saída de Assad.
Todas as manifestações em curso no Oriente Médio: Tunísia, Egito, Iêmen, Líbia e Síria, são daquelas situações nas quais os cientistas políticos, historiadores, geógrafos e outros estudiosos das ciências sociais podem expressar suas opiniões, sem correr o risco de ser desmentido, pois são acontecimentos inéditos no mundo muçulmano, no oriente médio e norte da África. Neste sentido me arrisco em declarar, sem medo de errar, que os futuros de acontecimentos inesperados nestes países darão subsídios para novos textos.
sábado, 10 de setembro de 2011
O MUNDO DO PÓS-11 DE SETEMBRO
O Terrorismo é um antigo, em que
a ação violenta é praticada com a finalidade de desestabilizar um poder constituído para
atingir os objetivos específicos. As ações Terroristas são praticadas ao longo
da história da humanidade e podemos enumerar alguns exemplos: A ação contra
Julio Cesar, imperador de Roma, em março de 44 a.C; O assassinato do presidente
americano Abraham Lincoln em 1865; O atentado praticado pelo ETA, que lutava
pela autonomia do País Basco em relação à Espanha, em junho de 1987, Barcelona;
As ações durante os anos 70, no Reino Unido, patrocinados pelo IRA que já depuseram as armas em 2016; O atentado praticado pelo norte-americano, Timothy
McVeigh, em 1995, em Oklahoma e o duplo atentado em 2011, na Noruega, praticado
pelo norueguês fundamentalista cristão e ultradireitista, Anders Behring
Breivik. Estes exemplos deixa claro que o terrorismo não tem território,
região, pátria, religião e muito menos um rosto.
Entretanto, o 11 de setembro de 2001, data do maior atentado
terrorista da história e de mais um crime contra a humanidade, produziu
mudanças nas relações geopolíticas globais. Um atentado violento, que deu ao
mundo uma região para Terrorismo e, ao mesmo tempo, uma justificativa para a
neo-guerra, desta vez, contra o terrorismos. Sustentada no princípio da “Doutrina
Bush”. Guerra, que passou ser travada no território do Oriente médio, num
primeiro momento e depois em outras regiões, pois o terrorismo não possui
limite geográfico específico.
Neste sentido as explosões no
Word Trade Center, no coração de Nova York, com transmissão ao vivo para todo o
mundo pelas redes de televisão, possibilitou ao mundo ocidental, principalmente
pelos Estados Unidos da América, produzir a ideia de que o mundo árabe é o
“berço do terrorismo” para justificar sua ação geopolítica na região do
petróleo e buscar ampliar sua área de influencia no Oriente Médio. Prontamente,
os Estados Unidos responderam ao ataque terrorista e iniciou com o aval da ONU,
um contra-ataque aos terroristas no Afeganistão e posteriormente, os EUA
inseriram o Iraque neste contexto e sem autorização da ONU invadiram este país
com o apoio de Tony Blair - primeiro ministro Inglês - e de José Maria Aznar –
primeiro ministro espanhol.
A ação criminosa do 11 de
setembro de 2001, marcou o que podemos chamar de terrorismo pós-moderno. O
terrorismo tradicional - com finalidade específica e territorializado - que era
praticado pelo ETA e o IRA, foi substituído por grupos terroristas com ações
desterritorializadas, sem finalidades para atingir objetivos específicos e contra civis, como da Al Qaeda, ISIS
Taleban ... assim, as respostas
políticas a esta nova lógica do terror (produzir o medo), são condicionadas
pelo contexto histórico atual, em que pela primeira vez estas ações terroristas
se mobilizam e assumem uma lógica global e de conflito internacional em que se
busca originar um conflito de entre o mundo ocidental e mundo árabe muçulmano.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ORDEM MUNDIAL
A Ordem mundial pode ser definida como um agrupamento de características geopolíticas e econômicas num dado momento da história mundial. Onde, o mundo se organiza segundo os interesses dos países centrais, que determinam os rumos das relações internacionais. Neste sentido, podemos identificar algumas mudanças que ocorreram e estão ocorrendo na geopolítica global ao longo de algumas décadas.
Ao final da II Guerra Mundial, com a derrota das forças do Eixo – Alemanha, Japão e Itália – e o enfraquecimento econômico, militar e político das potências européias levaram o mundo a um período de grandes transformações geopolíticas, produzidas por ações organizadas, especialmente pelos Estados Unidos da América e pela então União Soviética. O contexto geopolítico que se seguiu à Segunda Guerra Mundial foi marcado dentre outros aspectos: Pela bipolarização do espaço mundial entre as duas maiores potências - uma capitalista e a outra socialista - numa disputa permeada por aspectos ideológicos e político-militares que se convencionou chamar de Guerra Fria
O processo de reorganização do espaço mundial, estendeu-se de 1947 até o final dos anos de 1980. Durante esse período, o mundo passou por vários momentos de tensão como na Guerra do Vietnã, onde a porção sul apoiada pelos Estados Unidos tentou resistir a “invasão” da porção norte apoiada pela União Soviética no processo de reunificação vietnamita. E, colocando as forças armadas desses dois países em alerta máximo, com a iminência de uma guerra nuclear, como no evento do caso da instalação secreta, pela União Soviética, de mísseis balísticos em Cuba - país localizado no continente americano - que se orientou para o socialismo.
Nos anos finais da década de 1980, devido a profunda crise que assolou o bloco de países socialista, comandados pela ex-União Soviética, o mundo assiste ao surgimento de uma nova reordenação geopolítica mundial - de bipolar para multipolar -. Nesse novo cenário, destacam-se como características marcantes da multipolarização do poder em escala global: A globalização econômica; o enfraquecimento do papel dos estados nacionais e as relações diplomáticas tornaram-se ainda mais complexas.
Com o fim da ordem bipolaridade, é que foi possível a consolidação da organização de vários países em blocos regionais de comércio, como o NAFTA e o MERCOSUL, que vem seguindo o exemplo da União Européia, que teve sua origem com a criação da CECA, ainda no contexto da guerra fria. Ou seja, seguindo uma tendência marcante do mundo contemporâneo, a expansão do capitalismo com a conquista de novos mercados por parte dos exércitos dos países centrais - as multinacionais.
Neste atual cenário geopolítico internacional, um novo ingrediente se apresenta na sucessão de tensões geopolíticas, que em seu conjunto, cria choques múltiplos de interesses - O terrorismo. Ação violenta praticada para desestabilizar um regime ou um governo pode ser considerada como um fenômeno marcante do início do século XXI e, que tem influenciado as relações internacionais.
Os atentados ao World Trade Center, em Nova Iorque (2001), e aos trens de Madrid (2004) marcou o início de um terrorismo pós-moderno que teve objetivos políticos e culturais e mataram cidadãos comuns de vários países, incluindo árabes, sendo que estes atentados: o de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas do World Trade Center e contra o Pentágono, nos Estados Unidos, serviram como justificativa para a intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão e posteriormente o Iraque, neste caso, sem a autorização da ONU.
Ao final da II Guerra Mundial, com a derrota das forças do Eixo – Alemanha, Japão e Itália – e o enfraquecimento econômico, militar e político das potências européias levaram o mundo a um período de grandes transformações geopolíticas, produzidas por ações organizadas, especialmente pelos Estados Unidos da América e pela então União Soviética. O contexto geopolítico que se seguiu à Segunda Guerra Mundial foi marcado dentre outros aspectos: Pela bipolarização do espaço mundial entre as duas maiores potências - uma capitalista e a outra socialista - numa disputa permeada por aspectos ideológicos e político-militares que se convencionou chamar de Guerra Fria
O processo de reorganização do espaço mundial, estendeu-se de 1947 até o final dos anos de 1980. Durante esse período, o mundo passou por vários momentos de tensão como na Guerra do Vietnã, onde a porção sul apoiada pelos Estados Unidos tentou resistir a “invasão” da porção norte apoiada pela União Soviética no processo de reunificação vietnamita. E, colocando as forças armadas desses dois países em alerta máximo, com a iminência de uma guerra nuclear, como no evento do caso da instalação secreta, pela União Soviética, de mísseis balísticos em Cuba - país localizado no continente americano - que se orientou para o socialismo.
Nos anos finais da década de 1980, devido a profunda crise que assolou o bloco de países socialista, comandados pela ex-União Soviética, o mundo assiste ao surgimento de uma nova reordenação geopolítica mundial - de bipolar para multipolar -. Nesse novo cenário, destacam-se como características marcantes da multipolarização do poder em escala global: A globalização econômica; o enfraquecimento do papel dos estados nacionais e as relações diplomáticas tornaram-se ainda mais complexas.
Com o fim da ordem bipolaridade, é que foi possível a consolidação da organização de vários países em blocos regionais de comércio, como o NAFTA e o MERCOSUL, que vem seguindo o exemplo da União Européia, que teve sua origem com a criação da CECA, ainda no contexto da guerra fria. Ou seja, seguindo uma tendência marcante do mundo contemporâneo, a expansão do capitalismo com a conquista de novos mercados por parte dos exércitos dos países centrais - as multinacionais.
Neste atual cenário geopolítico internacional, um novo ingrediente se apresenta na sucessão de tensões geopolíticas, que em seu conjunto, cria choques múltiplos de interesses - O terrorismo. Ação violenta praticada para desestabilizar um regime ou um governo pode ser considerada como um fenômeno marcante do início do século XXI e, que tem influenciado as relações internacionais.
Os atentados ao World Trade Center, em Nova Iorque (2001), e aos trens de Madrid (2004) marcou o início de um terrorismo pós-moderno que teve objetivos políticos e culturais e mataram cidadãos comuns de vários países, incluindo árabes, sendo que estes atentados: o de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas do World Trade Center e contra o Pentágono, nos Estados Unidos, serviram como justificativa para a intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão e posteriormente o Iraque, neste caso, sem a autorização da ONU.
domingo, 21 de agosto de 2011
AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Desde o século XVIII, teóricos buscam entender o crescimento populacional no mundo. Daí até os dias atuais foram surgindo teorias como a de Malthus, a neomalthusiana, a reformista e a ecomalthusiana
TEORIA MALTHUSIANA
Thomas Robert Malthus, nasceu em Fevereiro de 1766 em Rookery, perto de Guildford, (Surrey) e faleceu a 23 de Dezembro de 1834 em Bath em 1798, publicou no livro “Ensaio sobre o princípio da população” a teoria que segundo o autor, a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64...), e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6...). Assim, segundo a sua visão, ao final de um período de apenas dois séculos, o crescimento da população teria sido 28 vezes maior do que o crescimento da produção de alimentos. Dessa forma, a partir de determinado momento, não existiriam alimentos para todos os habitantes da Terra, produzindo-se, portanto, uma situação catastrófica, em que a humanidade morreria de inanição.
TEORIA NEOMALTHUSIANA
É uma teoria que começa a se desenvolver no início do século XX. Essa teoria somente se firmou entre os estudiosos da demografia após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em função da explosão demográfica ocorrida nos países subdesenvolvidos. Esse fenômeno foi provocado pela disseminação, nos países subdesenvolvidos, das melhorias das condições urbanas e ao desenvolvimento da medicina, o que diminuiu a mortalidade sem, no entanto, que a natalidade declinasse. Os estudiosos analisam essa aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo. Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a da adoção de políticas visando ao controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de Planejamento Familiar.
TEORIA REFORMISTA OU MARXISTA
As idéias básicas desta teoria são todas contrárias às anteriores, sua principal afirmação nega o princípio, segundo o qual a superpopulação é a causa da pobreza. Segundo essa teoria, é a pobreza que gera a superpopulação, sendo assim, caso não houvesse pobreza, as pessoas teriam acesso à educação, saúde, higiene etc., o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional. Portanto, é exatamente a falta dessas condições o que acarreta o crescimento desenfreado da população. Essa teoria defende que os governos deveriam implantar uma política de reformas sociais – na tecnologia, para aumentar a produção e resolver definitivamente o problema da sobrevivência humana, e na distribuição da renda,visando ao acesso da maioria às riquezas produzidas. Só assim o problema da pobreza se resolveria. E, resolvendo o problema da pobreza, se resolveria também o problema da superpopulação. Ou seja, não haveria mais desequilíbrio entre uma e outra.
TEORIA ECOMALTHUSIANA
É o ressurgimento da teoria de Malthus dentro desse novo paradigma ambiental. Para a teoria ecomalthusiana, controlar o crescimento populacional é uma das formas de preservar a natureza, pois, quanto maior a população, maiores os impactos ambientais. Segundo os ecomalthusianos, os países subdesenvolvidos são os que mais degradam o ambiente devido aos altos índices de natalidade. É bem verdade que os países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil, às vezes são omissos em relação aos problemas ambientais, porém já foi provado que os países que mais degradam o meio ambiente são os que detêm o padrão de comportamento consumista encontrado nos países desenvolvidos.
TEORIA MALTHUSIANA
Thomas Robert Malthus, nasceu em Fevereiro de 1766 em Rookery, perto de Guildford, (Surrey) e faleceu a 23 de Dezembro de 1834 em Bath em 1798, publicou no livro “Ensaio sobre o princípio da população” a teoria que segundo o autor, a população mundial cresceria em um ritmo rápido, comparado por ele a uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64...), e a produção de alimentos cresceria em um ritmo lento, comparado a uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6...). Assim, segundo a sua visão, ao final de um período de apenas dois séculos, o crescimento da população teria sido 28 vezes maior do que o crescimento da produção de alimentos. Dessa forma, a partir de determinado momento, não existiriam alimentos para todos os habitantes da Terra, produzindo-se, portanto, uma situação catastrófica, em que a humanidade morreria de inanição.
TEORIA NEOMALTHUSIANA
É uma teoria que começa a se desenvolver no início do século XX. Essa teoria somente se firmou entre os estudiosos da demografia após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em função da explosão demográfica ocorrida nos países subdesenvolvidos. Esse fenômeno foi provocado pela disseminação, nos países subdesenvolvidos, das melhorias das condições urbanas e ao desenvolvimento da medicina, o que diminuiu a mortalidade sem, no entanto, que a natalidade declinasse. Os estudiosos analisam essa aceleração populacional segundo uma ótica alarmista e catastrófica, argumentando que, se esse crescimento não for impedido, os recursos naturais da Terra se esgotarão em pouco tempo. Para conter o avanço populacional, esses teóricos utilizam várias propostas, principalmente a da adoção de políticas visando ao controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de Planejamento Familiar.
TEORIA REFORMISTA OU MARXISTA
As idéias básicas desta teoria são todas contrárias às anteriores, sua principal afirmação nega o princípio, segundo o qual a superpopulação é a causa da pobreza. Segundo essa teoria, é a pobreza que gera a superpopulação, sendo assim, caso não houvesse pobreza, as pessoas teriam acesso à educação, saúde, higiene etc., o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional. Portanto, é exatamente a falta dessas condições o que acarreta o crescimento desenfreado da população. Essa teoria defende que os governos deveriam implantar uma política de reformas sociais – na tecnologia, para aumentar a produção e resolver definitivamente o problema da sobrevivência humana, e na distribuição da renda,visando ao acesso da maioria às riquezas produzidas. Só assim o problema da pobreza se resolveria. E, resolvendo o problema da pobreza, se resolveria também o problema da superpopulação. Ou seja, não haveria mais desequilíbrio entre uma e outra.
TEORIA ECOMALTHUSIANA
É o ressurgimento da teoria de Malthus dentro desse novo paradigma ambiental. Para a teoria ecomalthusiana, controlar o crescimento populacional é uma das formas de preservar a natureza, pois, quanto maior a população, maiores os impactos ambientais. Segundo os ecomalthusianos, os países subdesenvolvidos são os que mais degradam o ambiente devido aos altos índices de natalidade. É bem verdade que os países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil, às vezes são omissos em relação aos problemas ambientais, porém já foi provado que os países que mais degradam o meio ambiente são os que detêm o padrão de comportamento consumista encontrado nos países desenvolvidos.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ÁFRICA: O CONTINENTE DA FOME
África, o continente-mãe que “chora” a perda de seus filhos por séculos, desde quando os Franceses, Portugueses, holandeses, Espanhóis e ingleses estabeleceram um tráfico em grande escala em um comércio de seres humanos capturados como mercadoria, para servir de mão de obra escrava no passado. E agora, no presente, a perda de seus filhos para a epidemia da AIDS e para a epidemia geradora de diversas doenças, a fome.
Como um grande produtor e exportador de produtos agrícola não conseguem alimentar sua população? Se num passado não muito distante, sem a presença dos colonizadores europeus, a África era um continente auto-suficiente. Na África pós-colonizada a estrutura produtiva que era voltada para o mercado interno voltou-se para o mercado externo e na atual África, a escassez de alimento em alguns países levaram a uma instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência da pobreza e dos conflitos internos atuais.
Numa situação interna, em alguns países, com ausência de governos democráticos estabelecidos no continente, em uma das regiões mais pobres do mundo como o Chifre africano, no nordeste da África, que em 2011 está a passar pela pior seca dos últimos 60 anos, agravando o sofrimento nos países como: Eritréia, Djibuti, Etiópia, Quênia e Somália a fome se torna crônica. De acordo com a ONU, a epidemia de fome já foi declarada em cinco regiões da Somália, o país mais castigado pela crise.
Para a ONU, milhões de africanos morrerão de fome ou das doenças resultantes da deficiência alimentar, que não chega à quantidade mínima necessária de calorias diárias. As ações humanitárias por partes de várias nações são atenuantes e muito importantes, mas não deve ser a única ação, principalmente por parte dos países europeus que historicamente foram e ainda são influenciadores, do ponto de vista político e econômico.
Esta situação de indigência da África é uma herança do processo de colonização – Que não levou em consideração os aspectos culturais dos milhares grupos étnicos africanos e sim, os interesses das metrópoles européias – do desastroso processo de descolonização e que associada as atuais características do mundo da globalização econômica, que “esquece” a maioria dos países africanos que não são atraentes do ponto de vista econômico, são as principais causas da fome, dos conflitos de diversas gêneses e por último das condições naturais do continente Africano
Como um grande produtor e exportador de produtos agrícola não conseguem alimentar sua população? Se num passado não muito distante, sem a presença dos colonizadores europeus, a África era um continente auto-suficiente. Na África pós-colonizada a estrutura produtiva que era voltada para o mercado interno voltou-se para o mercado externo e na atual África, a escassez de alimento em alguns países levaram a uma instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência da pobreza e dos conflitos internos atuais.
Numa situação interna, em alguns países, com ausência de governos democráticos estabelecidos no continente, em uma das regiões mais pobres do mundo como o Chifre africano, no nordeste da África, que em 2011 está a passar pela pior seca dos últimos 60 anos, agravando o sofrimento nos países como: Eritréia, Djibuti, Etiópia, Quênia e Somália a fome se torna crônica. De acordo com a ONU, a epidemia de fome já foi declarada em cinco regiões da Somália, o país mais castigado pela crise.
Para a ONU, milhões de africanos morrerão de fome ou das doenças resultantes da deficiência alimentar, que não chega à quantidade mínima necessária de calorias diárias. As ações humanitárias por partes de várias nações são atenuantes e muito importantes, mas não deve ser a única ação, principalmente por parte dos países europeus que historicamente foram e ainda são influenciadores, do ponto de vista político e econômico.
Esta situação de indigência da África é uma herança do processo de colonização – Que não levou em consideração os aspectos culturais dos milhares grupos étnicos africanos e sim, os interesses das metrópoles européias – do desastroso processo de descolonização e que associada as atuais características do mundo da globalização econômica, que “esquece” a maioria dos países africanos que não são atraentes do ponto de vista econômico, são as principais causas da fome, dos conflitos de diversas gêneses e por último das condições naturais do continente Africano
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Estados Unidos da América - EUA
1. Dados Básicos
Nome Oficial: Estados Unidos da América
Capital: Washington, DC
Área: 9.631.418 km²
População (2009): 305,8 milhões
Idiomas: Inglês (82,1%), Espanhol (10,7%), indo-europeus (3,8%), idiomas asiáticos e de ilhas do Pacífico (2,7%), outros (0,7%) (censo de 2000)
Etinias: Brancos (81,7%), negros (12,9%), asiáticos (4,2%), ameríndios e nativos do Alasca (1%), nativos do Havaí e outras ilhas do Pacífico (0,2%)
Obs.: os hispânicos não são listados à parte pelo US Census Bureau. Para efeitos de estatística, as pessoas de ascendência hispânica podem pertencer a qualquer das três raças ou grupos étnicos listados.
Religiões: Protestantes 52%, católicos 24%, mórmons 2%, judeus 1%%, muçulmanos 1%, outras (10%).
Sistema Político: Presidencialismo
Chefe de Estado e de Governo: Barack H. Obama (desde 20 de janeiro de 2009)
Secretária de Estado: Hillary R. Clinton
PIB (2008): US$ 14,1 trilhões
PIB PPP (EIU, 2008) US$ 14,1 trilhões
PIB “per capita” (2008) US$ 46.534
Unidade Monetária: Dólar americano (US$ ou USD)
2. Aspectos Gerais
2.1. Geografia
Localização e Superfície
Os Estados Unidos são o quarto maior país do mundo, em extensão territorial, depois de Rússia, China e Canadá. São constituídos de 48 estados contíguos e do Distrito de Columbia, sede da capital do país, bem como dos estados do Alasca, a noroeste do Canadá, e do Havaí, distante cerca de 3.400 quilômetros da Costa Oeste americana, e dos territórios de Guam, Ilhas Virgens, Porto Rico, Somoa e outras ilhas do Pacífico.
A superfície total dos EUA é de 9.629.091 quilômetros quadrados, estendendo-se por 4.500 km da Costa Leste à Costa Oeste e 2.570 km de Norte a Sul. O país faz fronteiras com o Canadá, ao norte, com o México, ao Sul, e com os Oceanos Atlântico, a leste, e Pacífico, a oeste, perfazendo um total de 19.924 km de litoral.
Regiões geográficas Relevo e clima
O país divide-se em seis regiões geográficas distintas:
1) Nova Inglaterra - Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont. Essa região tem a segunda maior concentração populacional (aprox. 72 hab/km2);
2) Médio-Atlântico – Delaware, Maryland, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Virginia, West Virginia e o Distrito de Columbia (sede da capital da nação - Washington). Maior densidade demográfica dentre as seis regiões (cerca de 80 hab/km2);
3) Sul – Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Texas;
4) Região Central – Indiana, Illinois, Iowa, Kansas, Michigan, Minnesota, Missouri, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin;
5) Região Oeste (“Mountain Region”) – Arizona, Colorado, Idaho, Montana, Nevada, Novo México, Utah e Wyoming. Área de baixa densidade demográfica (aprox. 5 hab/ km2).
6) Região do Pacífico – Alasca, Califórnia, Havaí, Oregon e Washington. A Califórnia é o estado mais populoso da nação, com aproximadamente 34 milhões de habitantes.
A topografia do país consiste de vasto planalto central cercado por montanhas no Oeste e Planaltos desgastados no Leste (“Rocky Mountain”). No Alasca a maior parte do território é composta por montanhas e vales. O Havaí possui topografia acidentada de origem vulcânica. O clima é principalmente temperado, com predominância de clima tropical no Havaí e na Flórida, ártico no Alasca, semi-árido nas planícies a oeste do Rio Mississippi, principal rio navegável do país, e árido no sudoeste, onde estão localizados os grandes desertos americanos.
3. Cronologia Histórica:
1861: Início da Guerra Civil Americana (até 1865, com a derrota dos confederados)
1898: Início da Guerra Hispano-Americana (aquisição de Porto Rico, Cuba e Filipinas)
1914: Início da 1ª Guerra Mundial; Estados Unidos entram no conflito só em 1917
1929: Quebra da Bolsa de Nova York;Grande Depressão;“New Deal”de Roosevelt em 1932
1941: Ataque japonês a Pearl Harbor; bombas atômicas sobre o Japão em 1945
1944: Conferência de Bretton Woods cria FMI e Banco Mundial; dólar é reserva internacional
1945: Ata de San Francisco; criação da Organização das Nações Unidas
1947: Assinatura do GATT, Acordo Geral de Tarifas e Comércio (futura OMC)
1947: Plano Marshall para a reconstrução européia (US$130 bilhões, em dólares de (2006)
1949: Criação da OTAN; início da Guerra Fria com a URSS
1950: Envolvimento norte-americano na Guerra da Coréia (até 1953)
1954: Início do movimento de direitos civis
1961: Corte das relações diplomáticas com Cuba; tentativa de invasão da Baía dos Porcos
1964: Envolvimento militar no Vietnã após ataque a navio americano no Golfo de Tonkin
1968: Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy são assassinados; Partido Democrata racha na Convenção em Chicago e Richard Nixon é eleito Presidente
1971: EUA suspendem conversibilidade do dólar em ouro; crise monetária mundial
1972: Nixon visita a China; EUA e URSS assinam acordo para limitação de armas
1973: Embargo da OPEP causa choque do petróleo e crise na economia
1974: Nixon renuncia após escândalo Watergate
1975: EUA se retiram do Vietnã após intensa campanha de mobilização social
1978: Carter promove Acordo de Camp David (Sadat e Begin); fim do conflito Egito-Israel
1981: Governos Reagan. Invasão de Granada (1983) e escândalo“Irã-Contras”(1986)
1987: Gorbachov e Reagan assinam tratado de redução de arsenal nuclear; declínio da URSS
1990: George Bush “pai” lidera Guerra do Golfo após invasão do Kuwait pelo Iraque
1992: Presidentes Bush e Gorbachov se encontram em Camp David; fim da Guerra Fria
1993: Assinatura do NAFTA (acordo de livre comércio e regras com México e Canadá)
2001: Ataques ao World Trade Center e ao Pentágono fazem quase 3000 mortos
2002: George W. Bush inicia guerras contra o Iraque e o Afeganistão
2008 - 2011: Barack Obama, primeiro Afro-americano a eleger-se Presidente da República; Em 2008 um pacote de ajuda de US$ 700 bilhões para ajudar os bancos afetados com a crise do subprime e às montadoras de automóveis; Anuncia a retirada gradativa das tropas americana do Iraque e Afeganistão; Visita oficialmente o Brasil; No Afeganistão, militares americanos conseguem matar Ozama Biladen; Desgaste do governo Obama com o impasse entre os Republicano e Democrata, no congresso, no processo de tramitação e a aprovação da elevação do “teto” da dívida.
4. Causas da atual crise econômica
- Gastos exorbitantes com guerras “contra o Terrorismo”;
- A ajuda publica, no socorro aos bancos com a crise do Subprime;
- O contínuo crescimento anual do Déficit público
- A crença de uma economia “vacinada” contra crise
Entenda a Origem da Crise.
É público que os Estados Unidos estão passando por uma enorme crise financeira. Crise esta, que começou com uma crise no mercado imobiliário americano (Crise do subprime). Desde 2001, o mercado imobiliário americano vinha crescendo de forma acelerada. A causa disso foi à queda dos juros FED (Banco Central americano), que diminuíram para recuperar a economia. Com isso a demanda por imóveis cresceu, incentivada pelos baixos juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2005, isso se tornou um ótimo negócio. Muitos americanos tiveram acesso a financiamentos e compraram casas, com a intenção de revendê-las com a futura valorização. Isso fez com que a quantidade de empréstimos com juros maiores, para clientes de baixa renda e com histórico de inadimplência aumentasse - os chamados clientes subprime. Esse tipo de empréstimo é de alto risco, pois as chances de não ser pago são maiores, mas em compensação oferecem uma taxa de retorno maior aos bancos. Os agiotas (financeiras) americanos ávidos por lucros exorbitantes, irresponsavelmente colocaram a economia americana e mundial em grande risco.
Fonte: Ministério das relações Exteriores - DPC
Nome Oficial: Estados Unidos da América
Capital: Washington, DC
Área: 9.631.418 km²
População (2009): 305,8 milhões
Idiomas: Inglês (82,1%), Espanhol (10,7%), indo-europeus (3,8%), idiomas asiáticos e de ilhas do Pacífico (2,7%), outros (0,7%) (censo de 2000)
Etinias: Brancos (81,7%), negros (12,9%), asiáticos (4,2%), ameríndios e nativos do Alasca (1%), nativos do Havaí e outras ilhas do Pacífico (0,2%)
Obs.: os hispânicos não são listados à parte pelo US Census Bureau. Para efeitos de estatística, as pessoas de ascendência hispânica podem pertencer a qualquer das três raças ou grupos étnicos listados.
Religiões: Protestantes 52%, católicos 24%, mórmons 2%, judeus 1%%, muçulmanos 1%, outras (10%).
Sistema Político: Presidencialismo
Chefe de Estado e de Governo: Barack H. Obama (desde 20 de janeiro de 2009)
Secretária de Estado: Hillary R. Clinton
PIB (2008): US$ 14,1 trilhões
PIB PPP (EIU, 2008) US$ 14,1 trilhões
PIB “per capita” (2008) US$ 46.534
Unidade Monetária: Dólar americano (US$ ou USD)
2. Aspectos Gerais
2.1. Geografia
Localização e Superfície
Os Estados Unidos são o quarto maior país do mundo, em extensão territorial, depois de Rússia, China e Canadá. São constituídos de 48 estados contíguos e do Distrito de Columbia, sede da capital do país, bem como dos estados do Alasca, a noroeste do Canadá, e do Havaí, distante cerca de 3.400 quilômetros da Costa Oeste americana, e dos territórios de Guam, Ilhas Virgens, Porto Rico, Somoa e outras ilhas do Pacífico.
A superfície total dos EUA é de 9.629.091 quilômetros quadrados, estendendo-se por 4.500 km da Costa Leste à Costa Oeste e 2.570 km de Norte a Sul. O país faz fronteiras com o Canadá, ao norte, com o México, ao Sul, e com os Oceanos Atlântico, a leste, e Pacífico, a oeste, perfazendo um total de 19.924 km de litoral.
Regiões geográficas Relevo e clima
O país divide-se em seis regiões geográficas distintas:
1) Nova Inglaterra - Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont. Essa região tem a segunda maior concentração populacional (aprox. 72 hab/km2);
2) Médio-Atlântico – Delaware, Maryland, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Virginia, West Virginia e o Distrito de Columbia (sede da capital da nação - Washington). Maior densidade demográfica dentre as seis regiões (cerca de 80 hab/km2);
3) Sul – Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Texas;
4) Região Central – Indiana, Illinois, Iowa, Kansas, Michigan, Minnesota, Missouri, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin;
5) Região Oeste (“Mountain Region”) – Arizona, Colorado, Idaho, Montana, Nevada, Novo México, Utah e Wyoming. Área de baixa densidade demográfica (aprox. 5 hab/ km2).
6) Região do Pacífico – Alasca, Califórnia, Havaí, Oregon e Washington. A Califórnia é o estado mais populoso da nação, com aproximadamente 34 milhões de habitantes.
A topografia do país consiste de vasto planalto central cercado por montanhas no Oeste e Planaltos desgastados no Leste (“Rocky Mountain”). No Alasca a maior parte do território é composta por montanhas e vales. O Havaí possui topografia acidentada de origem vulcânica. O clima é principalmente temperado, com predominância de clima tropical no Havaí e na Flórida, ártico no Alasca, semi-árido nas planícies a oeste do Rio Mississippi, principal rio navegável do país, e árido no sudoeste, onde estão localizados os grandes desertos americanos.
3. Cronologia Histórica:
1861: Início da Guerra Civil Americana (até 1865, com a derrota dos confederados)
1898: Início da Guerra Hispano-Americana (aquisição de Porto Rico, Cuba e Filipinas)
1914: Início da 1ª Guerra Mundial; Estados Unidos entram no conflito só em 1917
1929: Quebra da Bolsa de Nova York;Grande Depressão;“New Deal”de Roosevelt em 1932
1941: Ataque japonês a Pearl Harbor; bombas atômicas sobre o Japão em 1945
1944: Conferência de Bretton Woods cria FMI e Banco Mundial; dólar é reserva internacional
1945: Ata de San Francisco; criação da Organização das Nações Unidas
1947: Assinatura do GATT, Acordo Geral de Tarifas e Comércio (futura OMC)
1947: Plano Marshall para a reconstrução européia (US$130 bilhões, em dólares de (2006)
1949: Criação da OTAN; início da Guerra Fria com a URSS
1950: Envolvimento norte-americano na Guerra da Coréia (até 1953)
1954: Início do movimento de direitos civis
1961: Corte das relações diplomáticas com Cuba; tentativa de invasão da Baía dos Porcos
1964: Envolvimento militar no Vietnã após ataque a navio americano no Golfo de Tonkin
1968: Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy são assassinados; Partido Democrata racha na Convenção em Chicago e Richard Nixon é eleito Presidente
1971: EUA suspendem conversibilidade do dólar em ouro; crise monetária mundial
1972: Nixon visita a China; EUA e URSS assinam acordo para limitação de armas
1973: Embargo da OPEP causa choque do petróleo e crise na economia
1974: Nixon renuncia após escândalo Watergate
1975: EUA se retiram do Vietnã após intensa campanha de mobilização social
1978: Carter promove Acordo de Camp David (Sadat e Begin); fim do conflito Egito-Israel
1981: Governos Reagan. Invasão de Granada (1983) e escândalo“Irã-Contras”(1986)
1987: Gorbachov e Reagan assinam tratado de redução de arsenal nuclear; declínio da URSS
1990: George Bush “pai” lidera Guerra do Golfo após invasão do Kuwait pelo Iraque
1992: Presidentes Bush e Gorbachov se encontram em Camp David; fim da Guerra Fria
1993: Assinatura do NAFTA (acordo de livre comércio e regras com México e Canadá)
2001: Ataques ao World Trade Center e ao Pentágono fazem quase 3000 mortos
2002: George W. Bush inicia guerras contra o Iraque e o Afeganistão
2008 - 2011: Barack Obama, primeiro Afro-americano a eleger-se Presidente da República; Em 2008 um pacote de ajuda de US$ 700 bilhões para ajudar os bancos afetados com a crise do subprime e às montadoras de automóveis; Anuncia a retirada gradativa das tropas americana do Iraque e Afeganistão; Visita oficialmente o Brasil; No Afeganistão, militares americanos conseguem matar Ozama Biladen; Desgaste do governo Obama com o impasse entre os Republicano e Democrata, no congresso, no processo de tramitação e a aprovação da elevação do “teto” da dívida.
4. Causas da atual crise econômica
- Gastos exorbitantes com guerras “contra o Terrorismo”;
- A ajuda publica, no socorro aos bancos com a crise do Subprime;
- O contínuo crescimento anual do Déficit público
- A crença de uma economia “vacinada” contra crise
Entenda a Origem da Crise.
É público que os Estados Unidos estão passando por uma enorme crise financeira. Crise esta, que começou com uma crise no mercado imobiliário americano (Crise do subprime). Desde 2001, o mercado imobiliário americano vinha crescendo de forma acelerada. A causa disso foi à queda dos juros FED (Banco Central americano), que diminuíram para recuperar a economia. Com isso a demanda por imóveis cresceu, incentivada pelos baixos juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2005, isso se tornou um ótimo negócio. Muitos americanos tiveram acesso a financiamentos e compraram casas, com a intenção de revendê-las com a futura valorização. Isso fez com que a quantidade de empréstimos com juros maiores, para clientes de baixa renda e com histórico de inadimplência aumentasse - os chamados clientes subprime. Esse tipo de empréstimo é de alto risco, pois as chances de não ser pago são maiores, mas em compensação oferecem uma taxa de retorno maior aos bancos. Os agiotas (financeiras) americanos ávidos por lucros exorbitantes, irresponsavelmente colocaram a economia americana e mundial em grande risco.
Fonte: Ministério das relações Exteriores - DPC
segunda-feira, 25 de julho de 2011
G-20
Desde 1999, os países que possuem as maiores economias do mundo reúnem-se em um grupo chamado de G-20. Nascido durante uma reunião do G-8 (as sete maiores economias influentes do mundo mais a Rússia),o G-20 vem se tornando desde então o principal “espaço” para discutir temas de ordem econômica global, pois o crescimento das economias emergentes mesmo com a recente crise tem fortalecido a defesa de uma cooperação e participação internacional mais representativa.
Os países emergentes do G-20 defendem uma maior participação das economias em desenvolvimento nas Instituições importantes como o FMI e o BIRD ou Banco Mundial. Esta nova postura das “novas economias” foi expressa na declaração dos líderes, na Cúpula de Pittsburgh, em 2009, para incluir as principais economias emergentes nos seus esforços em coordenar e monitorar o progresso no fortalecimento da regulamentação financeira. Este pleito é fruto dos resultados políticos das mudanças na divisão internacional do trabalho, pois a maior parte dos membros que se uniram ao G8 são países sub-centrais.
O G-20 é composto pelos Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que formam o G8 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia, e ainda 11 emergentes: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia. Além do bloco da UE, representado do pelo BC Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetários e Financeiros Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também tomam assento nas reuniões do G-20.
Os países emergentes do G-20 defendem uma maior participação das economias em desenvolvimento nas Instituições importantes como o FMI e o BIRD ou Banco Mundial. Esta nova postura das “novas economias” foi expressa na declaração dos líderes, na Cúpula de Pittsburgh, em 2009, para incluir as principais economias emergentes nos seus esforços em coordenar e monitorar o progresso no fortalecimento da regulamentação financeira. Este pleito é fruto dos resultados políticos das mudanças na divisão internacional do trabalho, pois a maior parte dos membros que se uniram ao G8 são países sub-centrais.
O G-20 é composto pelos Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que formam o G8 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia, e ainda 11 emergentes: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia. Além do bloco da UE, representado do pelo BC Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetários e Financeiros Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também tomam assento nas reuniões do G-20.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
ESPANHA - CRISE ECONÔMICA
Dados Básicos
Capital: Madri
Área: 504.880 km²
População (2008) 45,5 milhões de habitantes
Idiomas: Espanhol castelhano (oficial): 74%; catalão: 17%; galego: 7%; basco: 2%
Etnias: Mediterrâneos e nórdicos
Principais Religiões: Catolicismo: 79,4%; outras religiões: 2,3%; não se identifica com nenhuma religião: 17%
Sistema Político: Monarquia parlamentarista
Chefe de Estado: Rei Juan Carlos I (desde 1975)
Primeiro Ministro: Presidente José Luis Rodriguez Zapatero (PSOE); desde abril de 2004
PIB (2008) US$ 1,61 trilhão
PIB “per capita” (2008) US$ 35,40 mil
Geografia
Localização e superfície
A Espanha, que possui uma área de 504.880 km², segundo maior país da União Européia, é um país que está situado na Península Ibérica, porção ocidental da Europa, Seu território faz fronteira; ao sul e a leste: Mar Mediterrâneo, e o Estreito de Gibraltar (Britânico); ao norte: França, Andorra e pelo Golfo de Biscaia; a oeste e Noroeste: Portugal e o Oceano Atlântico. Além das Ilhas Baleares ( Mar Mediterrâneo) e as Ilhas Canárias ( Oceano Atlântico), e Ceuta e Melilla ( Cidades autônomas, no norte do Continente africano).
Dinâmica Populacional e econômica
A população se encontra distribuída de forma irregular pelo seu território (Causas: processo histórico, econômico e físico), com maior concentração ao norte (região da Catalunha até a Galícia) e ao sul na fachada mediterrânea; no centro do país, há uma menor concentração populacional, exceto Madrid, a capital nacional. Criada por Felipe II em 1561. Sua população de 45,5 milhões de habitantes (2008) tem crescido em boa parte graças ao fenômeno da imigração e de uma política natalista que permitiu, no final do XX e início do século XXI, uma retomada do crescimento de 3% ao ano, o que é importante num país onde predomina uma população de velhos e adultos. No aspecto econômico, a Espanha tem como principais atividades: A indústria da construção civil, em crise desde 2008, que representou em 2007 11% da economia e a que mais gera empregos diretos; logo em seguida vem a Indústria do Turismo, que vem sendo afetado pela crise européia. E, por último, a Indústria automobilística totalmente controlada pelas multinacionais.
Cronologia Histórica
1873 - Proclamação da I República Espanhola
1888 - Fundação da União Geral de Trabalhadores e do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE)
1898 - Guerra Hispano-Americana, perda dos territórios de Cuba e Filipinas
1914 - Neutralidade espanhola na I Guerra Mundial
1923 - Início da ditadura do General Primo de Rivera (até 1930)
1931 - Proclamação da II República Espanhola, em abril
1936 - Início da Guerra Civil Espanhola, entre nacionalistas e republicanos
1939 - Início do governo ditatorial do General Francisco Franco (até 1975); Espanha permanece neutra na II Guerra Mundial
1945 - Espanha tem seu ingresso negado pela ONU
1955 - Admissão da Espanha na ONU
1960 - Fase de crescimento econômico; surgimento de grupos terroristas como o ETA e o FRAP
1962 - Espanha solicita sua entrada no Mercado Comum Europeu
1973 - Assassinato do PR Luis Carrero Blanco, pelo ETA
1975 - Morte do General Francisco Franco, em novembro; início da transição para a democracia (até 1982),com o Rei Juan Carlos I; Adolfo Suárez é designado PR de Governo pelo Rei Juan Carlos
1978 - Promulgação da Constituição democrática (ainda em vigor)
1982 - Eleição de Felipe González, do PSOE, à Presidência de Governo
1986 - Adesão da Espanha à Comunidade Econômica Européia
1992 - Jogos Olímpicos de Barcelona
1996 - Partido Popular vence eleições gerais, liderado por José María Aznar
1999 - Adesão da Espanha à União Econômica e Monetária Européia
2000 - Eleições gerais: maioria do PP. Aznar continua à frente do Governo
2002 - Entra em vigor do euro como moeda única européia
2003 - Aznar apoia invasão do Iraque e envia tropas para combate na região
2004 - Séries de atentados terroristas em Madri matam 191 pessoas; PSOE ganha as eleições e José Luís Rodríguez Zapatero tornam-se Presidente do Governo; Zapatero toma como primeira medida a retirada das tropas do Iraque
2006 - ETA anuncia cessar-fogo permanente em toda região espanhola
2007 - Atentado a bomba põe fim às negociações entre os separatistas e o Governo de Madri; Carro-bomba explode na Universidade de Pamplona
2008 a 2010 - A Economia espanhola foi fortemente atingida pelos efeitos da crise econômica internacional,
Causas da crise
- A crise das hipotecas dos Estados Unidos(2007) afetou de forma indireta ao mercado imobiliário espanhol.(Principal atividade econômica), gerando alto índice de desemprego;
- A queda contínua do PIB em 2008, 2009, e um possível 2010;
- Crise e insegurança no setor financeiro, pois os bancos financiaram a maior parte das operações imobiliária
- A taxa de desemprego da Espanha (19%) é mais do que o dobro da média na União Europeia. E a economia do país ainda luta para se recuperar, com o governo cortando gastos para reduzir o déficit no orçamento.
Ministério das relações exteriores - DPC
Capital: Madri
Área: 504.880 km²
População (2008) 45,5 milhões de habitantes
Idiomas: Espanhol castelhano (oficial): 74%; catalão: 17%; galego: 7%; basco: 2%
Etnias: Mediterrâneos e nórdicos
Principais Religiões: Catolicismo: 79,4%; outras religiões: 2,3%; não se identifica com nenhuma religião: 17%
Sistema Político: Monarquia parlamentarista
Chefe de Estado: Rei Juan Carlos I (desde 1975)
Primeiro Ministro: Presidente José Luis Rodriguez Zapatero (PSOE); desde abril de 2004
PIB (2008) US$ 1,61 trilhão
PIB “per capita” (2008) US$ 35,40 mil
Geografia
Localização e superfície
A Espanha, que possui uma área de 504.880 km², segundo maior país da União Européia, é um país que está situado na Península Ibérica, porção ocidental da Europa, Seu território faz fronteira; ao sul e a leste: Mar Mediterrâneo, e o Estreito de Gibraltar (Britânico); ao norte: França, Andorra e pelo Golfo de Biscaia; a oeste e Noroeste: Portugal e o Oceano Atlântico. Além das Ilhas Baleares ( Mar Mediterrâneo) e as Ilhas Canárias ( Oceano Atlântico), e Ceuta e Melilla ( Cidades autônomas, no norte do Continente africano).
Dinâmica Populacional e econômica
A população se encontra distribuída de forma irregular pelo seu território (Causas: processo histórico, econômico e físico), com maior concentração ao norte (região da Catalunha até a Galícia) e ao sul na fachada mediterrânea; no centro do país, há uma menor concentração populacional, exceto Madrid, a capital nacional. Criada por Felipe II em 1561. Sua população de 45,5 milhões de habitantes (2008) tem crescido em boa parte graças ao fenômeno da imigração e de uma política natalista que permitiu, no final do XX e início do século XXI, uma retomada do crescimento de 3% ao ano, o que é importante num país onde predomina uma população de velhos e adultos. No aspecto econômico, a Espanha tem como principais atividades: A indústria da construção civil, em crise desde 2008, que representou em 2007 11% da economia e a que mais gera empregos diretos; logo em seguida vem a Indústria do Turismo, que vem sendo afetado pela crise européia. E, por último, a Indústria automobilística totalmente controlada pelas multinacionais.
Cronologia Histórica
1873 - Proclamação da I República Espanhola
1888 - Fundação da União Geral de Trabalhadores e do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE)
1898 - Guerra Hispano-Americana, perda dos territórios de Cuba e Filipinas
1914 - Neutralidade espanhola na I Guerra Mundial
1923 - Início da ditadura do General Primo de Rivera (até 1930)
1931 - Proclamação da II República Espanhola, em abril
1936 - Início da Guerra Civil Espanhola, entre nacionalistas e republicanos
1939 - Início do governo ditatorial do General Francisco Franco (até 1975); Espanha permanece neutra na II Guerra Mundial
1945 - Espanha tem seu ingresso negado pela ONU
1955 - Admissão da Espanha na ONU
1960 - Fase de crescimento econômico; surgimento de grupos terroristas como o ETA e o FRAP
1962 - Espanha solicita sua entrada no Mercado Comum Europeu
1973 - Assassinato do PR Luis Carrero Blanco, pelo ETA
1975 - Morte do General Francisco Franco, em novembro; início da transição para a democracia (até 1982),com o Rei Juan Carlos I; Adolfo Suárez é designado PR de Governo pelo Rei Juan Carlos
1978 - Promulgação da Constituição democrática (ainda em vigor)
1982 - Eleição de Felipe González, do PSOE, à Presidência de Governo
1986 - Adesão da Espanha à Comunidade Econômica Européia
1992 - Jogos Olímpicos de Barcelona
1996 - Partido Popular vence eleições gerais, liderado por José María Aznar
1999 - Adesão da Espanha à União Econômica e Monetária Européia
2000 - Eleições gerais: maioria do PP. Aznar continua à frente do Governo
2002 - Entra em vigor do euro como moeda única européia
2003 - Aznar apoia invasão do Iraque e envia tropas para combate na região
2004 - Séries de atentados terroristas em Madri matam 191 pessoas; PSOE ganha as eleições e José Luís Rodríguez Zapatero tornam-se Presidente do Governo; Zapatero toma como primeira medida a retirada das tropas do Iraque
2006 - ETA anuncia cessar-fogo permanente em toda região espanhola
2007 - Atentado a bomba põe fim às negociações entre os separatistas e o Governo de Madri; Carro-bomba explode na Universidade de Pamplona
2008 a 2010 - A Economia espanhola foi fortemente atingida pelos efeitos da crise econômica internacional,
Causas da crise
- A crise das hipotecas dos Estados Unidos(2007) afetou de forma indireta ao mercado imobiliário espanhol.(Principal atividade econômica), gerando alto índice de desemprego;
- A queda contínua do PIB em 2008, 2009, e um possível 2010;
- Crise e insegurança no setor financeiro, pois os bancos financiaram a maior parte das operações imobiliária
- A taxa de desemprego da Espanha (19%) é mais do que o dobro da média na União Europeia. E a economia do país ainda luta para se recuperar, com o governo cortando gastos para reduzir o déficit no orçamento.
Ministério das relações exteriores - DPC
quinta-feira, 21 de julho de 2011
GRÉCIA: CRISE ECONÔMICA
Aspectos Gerais
Nome Oficial: República Helênica
Capital: Atenas
Área: 131.957 km2
População (2008) 11 milhões de habitantes
Idioma: Grego
Principais religiões: Cristianismo - 98% (97,5% ortodoxos gregos; 0,4% católicos; 0,1% protestantes; Islamismo; 1,5%; outras - 0,5%.
Sistema de Governo: República Parlamentarista
Primeiro Ministro: George Papandreou
Geografia
Localização e superfície
A Grécia é uma península, que se estende sobre o mar, ao sul dos Bálcãs, com um prolongamento no mar Mediterrâneo Oriental. Sua conformação atual abrange uma área de 131.957 quilômetros quadrados, apresentando um contorno litorâneo de 15.021 quilômetros, o que a torna um dos países com maiores extensões litorâneas do mundo.
A Grécia é aproximadamente do tamanho do estado do Amapá. Inúmeras ilhas, cerca de 3.000, grandes e pequenas, estão espalhadas ao redor da Grécia Continental, nos mares Egeu e Jônico, tendo a ilha de Creta como guardiã ao sul do mar Egeu. As maiorias das ilhas apresentam terreno irregular e acidentado e cerca de 200 são habitadas. A Grécia faz fronteira com a Albânia (281 km), República da Macedônia - Fyrom (246 km), Bulgária (494 km) e Turquia (206 km).
População, centros urbanos e economia
A Grécia tem uma população de 11 milhões de habitantes, segundo o censo de 2008. A densidade populacional média é de 83,1 habitantes por km2. Estima-se que os gregos que residem fora do país equivalem a quase 40% da atual população da Grécia. No passado, os principais destinos de emigração eram os EUA, a Austrália e a Alemanha. A taxa de crescimento anual da população é bastante diminuta, cerca de 0,10%, em 2001.
A população grega é de raça branca, embora encontrem pessoas de pele escura devido à mestiçagem ocorrida durante a dominação turca. Outros grupos étnicos, além da maioria grega, são os macedônios, albaneses, búlgaros, armênios, turcos e ciganos.
A língua oficial e mais falada é o grego moderno, que conserva os mesmos caracteres gráficos do grego clássico, mas é sintaticamente mais simples. O tipo de povoamento rural compreende desde pequenas comunidades montanhesas, semelhantes às da Europa Central, até as maiores do sul e de Creta, semelhante às do norte da África.
O desenvolvimento econômico e a influência do turismo favoreceram o êxodo do campo para a cidade, o que determina uma concentração de mais de dois terços da população nas zonas urbanas. A principal cidade é Atenas, a capital, que com seu porto, o Pireu, constitui a maior concentração demográfica da Grécia e um importante centro industrial e portuário. Seguem- se em importância, Tessalônica, na Macedônia, e Heracléia (Cândia) em Creta. Com exceção de Chipre, sul da Albânia e Turquia, não há grupos gregos nos países vizinhos, mas há importantes comunidades gregas no oeste da Europa, na América e na Austrália.
Os limitados recursos econômicos da Grécia sempre foram motivo de migração. Enquanto no período clássico ela se dirigia para o resto do Mediterrâneo, nos tempos modernos se voltou para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Alemanha e Bélgica.
A Grécia apresenta uma economia pequena, entretanto aberta. A base industrial sempre foi relativamente pequena comparada com os demais países do Bloco. Embora a contribuição da agricultura, silvicultura e pesca ao PIB tenha declinado nos últimos anos, o setor ainda é o de maior crescimento. O setor de serviços, incluindo o turismo, é o maior setor da economia grega e o que apresenta crescimento mais rápido, representando 60% do PIB.
Cronologia Histórica
1829 – Independência da Grécia.
1913 – Guerras entre a Grécia e a Turquia levam à anexação da Macedônia e Trácia pelos gregos.
1917 – O país ingressa na I Guerra Mundial ao lado dos Aliados.
1920 – Plebiscito restaura a monarquia; George II assume o trono em 1922.
1924-1935 – Segue-se um curto período republicano.
1935 – George II é recolocado no trono graças a novo plebiscito.
1941 – A Grécia é ocupada pelos alemães; o Rei se exila em Londres.
1944 – A União Soviética expulsa os nazistas dos Bálcãs.
1946 – Novo plebiscito reinstala George II no trono.
1949 – George II favorece o estabelecimento de um governo de extrema direita, o que dá início a uma guerra civil contra os soviéticos.
1967 – Com apoio dos EUA, militares liderados por Georgios Papadopoulos dão golpe de Estado e instauram ditadura militar, reforçando repressão anticomunista.
1973 – Militares decidem abolir monarquia, desencadeando onda de protestos no ano seguinte; governo é devolvido aos civis.
1974 – Inicia-se a redemocratização, chefiada por Costas Karamanlis. Plebiscito rejeita retorno da monarquia.
1975 – Com nova Constituição, a Grécia é uma democracia republicana parlamentar.
1976 – O grego se torna língua oficial.
1980 – Costas Karamanlis é eleito Presidente do país.
1981 – A Grécia adere à Comunidade Econômica Européia
2004 – Jogos Olímpicos em Atenas.
2004 – O conservador Partido Nova Democracia liderado por Costas Karamanlis assumiu as rédeas do governo a partir do Movimento Socialista Pan-Helênico (PASOK), após uma vitória nas eleições no início de março.
2007 – Karamanlis vence as eleições. Afirma que prosseguirá com a política de reformas e fará da unidade nacional uma prioridade.
2008 – Escândalos políticos resultam na demissão de membros do alto escalão do Governo Karamanlis. Em dezembro, a morte de um estudante por um policial desencadeia manifestações violentas em diversas cidades
2009 – O Governo grego enfrenta a uma importante crise econômica e das finança públicas. A Taxa de desemprego de 9,5%
2010 - A crise econômica se agrava, e o país passa ser mais um na União Européia, a passa por um desequilíbrio fiscal devido à crise financeira global que atingiu as economias centrais a partir do Subprime, nos EUA. Para sair da crise, o governo, aprova um plano de austeridade econômica, que prevê uma economia de 30 bilhões de euros - 11% do PIB do país -, com o objetivo de reduzir o déficit público abaixo de 3% em 2014 e, assim, evitar a quebra do país...
CAUSA
- Acúmulo de uma dívida de 300 bilhões de euros e um déficit fiscal em 2009 de 13,6%, bem acima do teto fixado pelo Tratado de Maastricht para os países da zona do euro, que situa o Produto Interno Bruto (PIB) em 3%.Ou seja, gastando acima da capacidade de pagamento.
Fonte: Minstério das Relações Exteriores (DPC)
Nome Oficial: República Helênica
Capital: Atenas
Área: 131.957 km2
População (2008) 11 milhões de habitantes
Idioma: Grego
Principais religiões: Cristianismo - 98% (97,5% ortodoxos gregos; 0,4% católicos; 0,1% protestantes; Islamismo; 1,5%; outras - 0,5%.
Sistema de Governo: República Parlamentarista
Primeiro Ministro: George Papandreou
Geografia
Localização e superfície
A Grécia é uma península, que se estende sobre o mar, ao sul dos Bálcãs, com um prolongamento no mar Mediterrâneo Oriental. Sua conformação atual abrange uma área de 131.957 quilômetros quadrados, apresentando um contorno litorâneo de 15.021 quilômetros, o que a torna um dos países com maiores extensões litorâneas do mundo.
A Grécia é aproximadamente do tamanho do estado do Amapá. Inúmeras ilhas, cerca de 3.000, grandes e pequenas, estão espalhadas ao redor da Grécia Continental, nos mares Egeu e Jônico, tendo a ilha de Creta como guardiã ao sul do mar Egeu. As maiorias das ilhas apresentam terreno irregular e acidentado e cerca de 200 são habitadas. A Grécia faz fronteira com a Albânia (281 km), República da Macedônia - Fyrom (246 km), Bulgária (494 km) e Turquia (206 km).
População, centros urbanos e economia
A Grécia tem uma população de 11 milhões de habitantes, segundo o censo de 2008. A densidade populacional média é de 83,1 habitantes por km2. Estima-se que os gregos que residem fora do país equivalem a quase 40% da atual população da Grécia. No passado, os principais destinos de emigração eram os EUA, a Austrália e a Alemanha. A taxa de crescimento anual da população é bastante diminuta, cerca de 0,10%, em 2001.
A população grega é de raça branca, embora encontrem pessoas de pele escura devido à mestiçagem ocorrida durante a dominação turca. Outros grupos étnicos, além da maioria grega, são os macedônios, albaneses, búlgaros, armênios, turcos e ciganos.
A língua oficial e mais falada é o grego moderno, que conserva os mesmos caracteres gráficos do grego clássico, mas é sintaticamente mais simples. O tipo de povoamento rural compreende desde pequenas comunidades montanhesas, semelhantes às da Europa Central, até as maiores do sul e de Creta, semelhante às do norte da África.
O desenvolvimento econômico e a influência do turismo favoreceram o êxodo do campo para a cidade, o que determina uma concentração de mais de dois terços da população nas zonas urbanas. A principal cidade é Atenas, a capital, que com seu porto, o Pireu, constitui a maior concentração demográfica da Grécia e um importante centro industrial e portuário. Seguem- se em importância, Tessalônica, na Macedônia, e Heracléia (Cândia) em Creta. Com exceção de Chipre, sul da Albânia e Turquia, não há grupos gregos nos países vizinhos, mas há importantes comunidades gregas no oeste da Europa, na América e na Austrália.
Os limitados recursos econômicos da Grécia sempre foram motivo de migração. Enquanto no período clássico ela se dirigia para o resto do Mediterrâneo, nos tempos modernos se voltou para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Alemanha e Bélgica.
A Grécia apresenta uma economia pequena, entretanto aberta. A base industrial sempre foi relativamente pequena comparada com os demais países do Bloco. Embora a contribuição da agricultura, silvicultura e pesca ao PIB tenha declinado nos últimos anos, o setor ainda é o de maior crescimento. O setor de serviços, incluindo o turismo, é o maior setor da economia grega e o que apresenta crescimento mais rápido, representando 60% do PIB.
Cronologia Histórica
1829 – Independência da Grécia.
1913 – Guerras entre a Grécia e a Turquia levam à anexação da Macedônia e Trácia pelos gregos.
1917 – O país ingressa na I Guerra Mundial ao lado dos Aliados.
1920 – Plebiscito restaura a monarquia; George II assume o trono em 1922.
1924-1935 – Segue-se um curto período republicano.
1935 – George II é recolocado no trono graças a novo plebiscito.
1941 – A Grécia é ocupada pelos alemães; o Rei se exila em Londres.
1944 – A União Soviética expulsa os nazistas dos Bálcãs.
1946 – Novo plebiscito reinstala George II no trono.
1949 – George II favorece o estabelecimento de um governo de extrema direita, o que dá início a uma guerra civil contra os soviéticos.
1967 – Com apoio dos EUA, militares liderados por Georgios Papadopoulos dão golpe de Estado e instauram ditadura militar, reforçando repressão anticomunista.
1973 – Militares decidem abolir monarquia, desencadeando onda de protestos no ano seguinte; governo é devolvido aos civis.
1974 – Inicia-se a redemocratização, chefiada por Costas Karamanlis. Plebiscito rejeita retorno da monarquia.
1975 – Com nova Constituição, a Grécia é uma democracia republicana parlamentar.
1976 – O grego se torna língua oficial.
1980 – Costas Karamanlis é eleito Presidente do país.
1981 – A Grécia adere à Comunidade Econômica Européia
2004 – Jogos Olímpicos em Atenas.
2004 – O conservador Partido Nova Democracia liderado por Costas Karamanlis assumiu as rédeas do governo a partir do Movimento Socialista Pan-Helênico (PASOK), após uma vitória nas eleições no início de março.
2007 – Karamanlis vence as eleições. Afirma que prosseguirá com a política de reformas e fará da unidade nacional uma prioridade.
2008 – Escândalos políticos resultam na demissão de membros do alto escalão do Governo Karamanlis. Em dezembro, a morte de um estudante por um policial desencadeia manifestações violentas em diversas cidades
2009 – O Governo grego enfrenta a uma importante crise econômica e das finança públicas. A Taxa de desemprego de 9,5%
2010 - A crise econômica se agrava, e o país passa ser mais um na União Européia, a passa por um desequilíbrio fiscal devido à crise financeira global que atingiu as economias centrais a partir do Subprime, nos EUA. Para sair da crise, o governo, aprova um plano de austeridade econômica, que prevê uma economia de 30 bilhões de euros - 11% do PIB do país -, com o objetivo de reduzir o déficit público abaixo de 3% em 2014 e, assim, evitar a quebra do país...
CAUSA
- Acúmulo de uma dívida de 300 bilhões de euros e um déficit fiscal em 2009 de 13,6%, bem acima do teto fixado pelo Tratado de Maastricht para os países da zona do euro, que situa o Produto Interno Bruto (PIB) em 3%.Ou seja, gastando acima da capacidade de pagamento.
Fonte: Minstério das Relações Exteriores (DPC)
sábado, 16 de julho de 2011
MARANHÃO, PIAUÍ E CEARÁ - ÁREA DA BACIA DO RIO PARNAÍBA
A bacia hidrográfica do rio Parnaíba é uma das mais importantes do Nordeste do Brasil e a maior entre as vinte e cinco bacia desta região. De acordo com o Plano Nacional de Recursos Hídricos, ocupa uma área de 331.441 Km². Dessa área, cerca de 75%, no Piauí; 20% no Maranhão, 4% no Ceará e 1% na área em litígio, entre Piauí e Ceará.
A bacia do rio Parnaíba, faz divisa com os estados da Bahia, Pernambuco e Tocantins, limitando-se ao sul com a bacia do rio São Francisco, a oeste com a bacia do rio Itapecuru e a leste com as bacias dos rios Jaguaribe-Acaraú. Ao todo a bacia possui 256 municípios. A bacia do rio Parnaíba é dividida em sete sub-bacias, nomeadas por seus rios principais e características ambientais, são elas: sub-bacia do rio Uruçuí-Preto, rio Gurguéia, rio Itaueira, rio Canindá, rio Potí, rio Longá e o do rio Balsas-Ma.
O rio Parnaíba possui cerca de 1.400 Km de comprimento das suas nascentes até a foz - do tipo Delta - no oceano Atlântico, onde identificamos três curso de rio: Alto Parnaíba, desde a nascente do rio Parnaíba na chapada das Mangabeiras até o encontro com o rio Gurguéia; O Médio Parnaíba, desse local até juntar-se ao rio potí, em Teresina e o Baixo Parnaíba, desse ponto até sua foz no oceano Atlântico.
A vegetação da Bacia do rio Parnaíba
A Bacia do Parnaíba localiza-se numa região de contato entre três dos principais biomas brasileiros: a Caatinga, o Cerrado e a Amazônia. Esse fato gera mudanças na vegetação ao longo do rio, que aumentam a diversidade de suas plantas e animais, ou seja, sua diversidade biológica.
Ao longo de toda a bacia do rio Parnaíba ocorre pelo menos cinco ambientes diferentes e suas respectivas transições/contatos na bacia: Formações pioneiras (Mangue e Restinga, na região litorânea), Floresta de Babaçu, Cerrado, Caatinga e regiões de contato. Todos estes ambientes associados encontram-se atualmente ameaçados em função de diversas pressões que vêm sofrendo.
As principais formações de contato são constituídas pela transição entre o cerrado e a Caatinga e entre a Caatinga e a Floresta de Babaçu. Ou seja, essas formações vegetais apresentam espécies de plantas misturadas entre si e são chamadas de formações de contato ou ecótonos.
Unidades de Conservação
A bacia do rio Parnaíba apresenta um conjunto de 19 Unidades de Conservação, tanto federais, quanto estaduais. Destas cerca de 20,07% são formadas conjuntamente pela área da APA da Chapada do Araripe com representação do biomas de Cerrado e Caatinga, 60,03% somente pelo Cerrado, 13,45% somente pela Caatinga, menos de 0,5% em áreas de transição Cerrado/Caatinga e 6,08% por Mangues e Restingas.Outras formações, como floresta de Babaçu (Ombrófila) e as Matas Ciliares, também se encontram protegidas legalmente na região, porém em pequenas áreas.
As mais importantes unidades de conservação federais e estaduais localizadas na bacia do rio Parnaíba
1- Parque Nacional de Sete Cidades (Transição Caatinga/Cerrado): localizado entre os municípios de Piripiri e Piracuruca, no nordeste do Estado do Piauí;
2- Parque Nacional das Nascentes do Parnaíba (Cerrado): Abrange os municípios dos estados do Piauí ( Gilbués, Barreiras do Piauí, São Gonçalo do Piauí, Corrente),da Bahia (Formosa do Rio Preto), do Maranhão (Alto Parnaíba) e do Tocantins (Mateiros e São Félix do Tocantins);
3- Parque Nacional da Serra da Capivara (Caatinga):localiza-se na Serra do Bom Jesus, município de São Raimundo Nonato, no sul do Piauí;
4- Parque Nacional Serra das Confusões (Caatinga):localiza-se no município piauiense de Caracol
5- Estação Ecológica de Uruçuí-Una (Cerrado): localiza-se ao sul do município de Ribeiro Gonçalves, entre os municípios de Santa Filomena e Bom Jesus;
6- APA da Serra de Ibiapaba (Cerrado e Cerradão), constitui a maior unidade de conservação da área, abrangendo 20 municípios do Piauí e 6 do Ceará;
7- APA da Chapada do Araripe (Caatinga e Cerrado), composta por 10 municípios piauienses, 17 municípios cearenses e 10 municípios pernambucanos, todavia, apenas 30% da APA encontram-se na área da bacia do rio Parnaíba
8- APA do Delta do Parnaíba (Manguezal,Dunas, Restingas e Praias): Abrange terras do Piauí (parnaíba,Ilha Grande e Cajueiro da Praia), Ceará (Chaval e Camucim) e Maranhão (Araiozes e Tutóia)
9- Parque Estadual de Mirador (Cerrado) Localiza-se no Maranhão, no município de Mirador.
Fonte: Relatório de Impacto Ambiental – RIMA- CASTELIANO
A bacia do rio Parnaíba, faz divisa com os estados da Bahia, Pernambuco e Tocantins, limitando-se ao sul com a bacia do rio São Francisco, a oeste com a bacia do rio Itapecuru e a leste com as bacias dos rios Jaguaribe-Acaraú. Ao todo a bacia possui 256 municípios. A bacia do rio Parnaíba é dividida em sete sub-bacias, nomeadas por seus rios principais e características ambientais, são elas: sub-bacia do rio Uruçuí-Preto, rio Gurguéia, rio Itaueira, rio Canindá, rio Potí, rio Longá e o do rio Balsas-Ma.
O rio Parnaíba possui cerca de 1.400 Km de comprimento das suas nascentes até a foz - do tipo Delta - no oceano Atlântico, onde identificamos três curso de rio: Alto Parnaíba, desde a nascente do rio Parnaíba na chapada das Mangabeiras até o encontro com o rio Gurguéia; O Médio Parnaíba, desse local até juntar-se ao rio potí, em Teresina e o Baixo Parnaíba, desse ponto até sua foz no oceano Atlântico.
A vegetação da Bacia do rio Parnaíba
A Bacia do Parnaíba localiza-se numa região de contato entre três dos principais biomas brasileiros: a Caatinga, o Cerrado e a Amazônia. Esse fato gera mudanças na vegetação ao longo do rio, que aumentam a diversidade de suas plantas e animais, ou seja, sua diversidade biológica.
Ao longo de toda a bacia do rio Parnaíba ocorre pelo menos cinco ambientes diferentes e suas respectivas transições/contatos na bacia: Formações pioneiras (Mangue e Restinga, na região litorânea), Floresta de Babaçu, Cerrado, Caatinga e regiões de contato. Todos estes ambientes associados encontram-se atualmente ameaçados em função de diversas pressões que vêm sofrendo.
As principais formações de contato são constituídas pela transição entre o cerrado e a Caatinga e entre a Caatinga e a Floresta de Babaçu. Ou seja, essas formações vegetais apresentam espécies de plantas misturadas entre si e são chamadas de formações de contato ou ecótonos.
Unidades de Conservação
A bacia do rio Parnaíba apresenta um conjunto de 19 Unidades de Conservação, tanto federais, quanto estaduais. Destas cerca de 20,07% são formadas conjuntamente pela área da APA da Chapada do Araripe com representação do biomas de Cerrado e Caatinga, 60,03% somente pelo Cerrado, 13,45% somente pela Caatinga, menos de 0,5% em áreas de transição Cerrado/Caatinga e 6,08% por Mangues e Restingas.Outras formações, como floresta de Babaçu (Ombrófila) e as Matas Ciliares, também se encontram protegidas legalmente na região, porém em pequenas áreas.
As mais importantes unidades de conservação federais e estaduais localizadas na bacia do rio Parnaíba
1- Parque Nacional de Sete Cidades (Transição Caatinga/Cerrado): localizado entre os municípios de Piripiri e Piracuruca, no nordeste do Estado do Piauí;
2- Parque Nacional das Nascentes do Parnaíba (Cerrado): Abrange os municípios dos estados do Piauí ( Gilbués, Barreiras do Piauí, São Gonçalo do Piauí, Corrente),da Bahia (Formosa do Rio Preto), do Maranhão (Alto Parnaíba) e do Tocantins (Mateiros e São Félix do Tocantins);
3- Parque Nacional da Serra da Capivara (Caatinga):localiza-se na Serra do Bom Jesus, município de São Raimundo Nonato, no sul do Piauí;
4- Parque Nacional Serra das Confusões (Caatinga):localiza-se no município piauiense de Caracol
5- Estação Ecológica de Uruçuí-Una (Cerrado): localiza-se ao sul do município de Ribeiro Gonçalves, entre os municípios de Santa Filomena e Bom Jesus;
6- APA da Serra de Ibiapaba (Cerrado e Cerradão), constitui a maior unidade de conservação da área, abrangendo 20 municípios do Piauí e 6 do Ceará;
7- APA da Chapada do Araripe (Caatinga e Cerrado), composta por 10 municípios piauienses, 17 municípios cearenses e 10 municípios pernambucanos, todavia, apenas 30% da APA encontram-se na área da bacia do rio Parnaíba
8- APA do Delta do Parnaíba (Manguezal,Dunas, Restingas e Praias): Abrange terras do Piauí (parnaíba,Ilha Grande e Cajueiro da Praia), Ceará (Chaval e Camucim) e Maranhão (Araiozes e Tutóia)
9- Parque Estadual de Mirador (Cerrado) Localiza-se no Maranhão, no município de Mirador.
Fonte: Relatório de Impacto Ambiental – RIMA- CASTELIANO
sábado, 9 de julho de 2011
BRIC
Na atual época da globalização, há uma interligação entre as economias de todas as nações, os capitais se movem em grande velocidade, bancos e empresas se associam e se fundem em diferentes países e continentes. Esta dinâmica gera situação como a crise que foi iniciada nos Estados Unidos — crise financeira do subprime, em meados de 2007, onde devedores com histórico de inadimplência ou dificuldade de comprovação de renda —, que levou ao “estouro da bolha imobiliária”, com dimensão internacional. Com a economia mais poderosa do planeta debilitada,( economia responsável por cerca de um quarto de tudo que é produzido no mundo) produziu efeitos negativos e afetou todos os mercados em questão de horas. As perturbações e desajustes na economia – queda da produção e da renda, do comercio, dos investimentos e o desemprego–, oriundas da crise do subprime, estão sentidas fortemente nas economias dos EUA e Europa.
Entretanto, apesar da crise internacional, o que chamou atenção do mundo desenvolvido, foi o fato que, um grupo de países chamado BRIC — grupo que reúne os quatro países considerados os maiores mercados emergentes do mundo, que ainda não formam um bloco coeso, sólido, político, com uma iniciativa de livre comércio bem estabelecida, mas caminha para relações comerciais e financeiras —, é estarem enfrentando esta crise sem grandes “traumas” em suas economias”. É fato que, apesar das dificuldades resultantes da crise econômica, as economias dos países que compõe o grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) representarão dois terços da economia mundial nos próximos cinco anos, de acordo com analistas internacionais.
Segundo o FMI, os Brics responderam por quase 50% do crescimento mundial entre 2000 e 2008. Até 2014, os quatro países devem ser responsáveis por 61% do crescimento econômico mundial; Segundo, Jim O`Neil, chefe do setor de pesquisa econômica global do Goldman Sachs e criador do termo Bric, afirma que o grupo de países liderará a expansão da economia mundial pelo menos nos próximos três anos e o parecer de um outro economista, Antoine Van Agtmael, criador da expressão “países emergentes”, praticamente coincide com pensamento de O`Niel. Para ele, os efeitos da crise global, com dificuldades e perdas imediatas para todos; mas no pós-crise, o mundo surgirá da reorganização dos mercados e instituições será baseado num modelo bem mais favorável às nações emergentes e, entre elas o Bric.
Entretanto, apesar da crise internacional, o que chamou atenção do mundo desenvolvido, foi o fato que, um grupo de países chamado BRIC — grupo que reúne os quatro países considerados os maiores mercados emergentes do mundo, que ainda não formam um bloco coeso, sólido, político, com uma iniciativa de livre comércio bem estabelecida, mas caminha para relações comerciais e financeiras —, é estarem enfrentando esta crise sem grandes “traumas” em suas economias”. É fato que, apesar das dificuldades resultantes da crise econômica, as economias dos países que compõe o grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) representarão dois terços da economia mundial nos próximos cinco anos, de acordo com analistas internacionais.
Segundo o FMI, os Brics responderam por quase 50% do crescimento mundial entre 2000 e 2008. Até 2014, os quatro países devem ser responsáveis por 61% do crescimento econômico mundial; Segundo, Jim O`Neil, chefe do setor de pesquisa econômica global do Goldman Sachs e criador do termo Bric, afirma que o grupo de países liderará a expansão da economia mundial pelo menos nos próximos três anos e o parecer de um outro economista, Antoine Van Agtmael, criador da expressão “países emergentes”, praticamente coincide com pensamento de O`Niel. Para ele, os efeitos da crise global, com dificuldades e perdas imediatas para todos; mas no pós-crise, o mundo surgirá da reorganização dos mercados e instituições será baseado num modelo bem mais favorável às nações emergentes e, entre elas o Bric.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A AMAZÔNIA AZUL
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), em vigor desde o dia 16 de Novembro de 1994 e que, até fevereiro de 2005, tinha sido ratificado por 148 países, inclusive pelo Brasil, estabelece que, no Mar Territorial, todos os recursos econômicos existentes sobre o leito do mar e no sub¬solo marinho, constituem propriedade exclusiva do país litorâneo. Alguns países industrializados - com a exceção dos Estados Unidos – como: Canadá, Holanda, Inglaterra, Itália, Japão, Noruega, Suécia e França ratificaram a convenção em 1996.
O direito ao mar estabelece que, ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura, chamada de Zona Econômica Exclusiva (ZEE), em que os recursos podem ser explorados com exclusividade. E mais: quando a Plataforma Continental, prolongamento do “piso” terrestre de um Estado litorâneo, ultrapassa essa distância, é possível estender a propriedade econômica do Estado, de acordo com a aplicação de critérios específicos, a até 350 milhas marítimas
Essa área somada, no caso do Brasil, constitui uma imensidão de aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o que equivale à metade da extensão de nosso território terrestre, convencionou-se chamá-la de Amazônia Azul, permitindo associar-se com a Amazônia Verde, não por sua localização, mas por suas dimensões e riquezas.
Na Amazônia Azul estão presentes questões econômicas e estratégicas, como o caso de cerca de 95% do nosso comércio exterior depender do transporte marítimo. No mundo globalizado, muitos de nossos produtos exportados e importados se dão via transporte marítimo, e que interferências externas nas comunicações marítimas podem abalar sensivelmente a economia brasileira. Fato este, que reflete a dependência do tráfego marítimo e que ele se constitui em uma das grandes vulnerabilidades estratégicas do País.
A navegação de capotagem,a atividade pesqueira que é uma potencialidade da Amazônia Azul - No mundo, o pescado representa valiosa fonte de alimento e de geração de empregos. Em termos de futuro, estima-se que, até 2020, a produção pesqueira mundial cresça 40%, saindo das atuais 100 milhões de toneladas, para 140 milhões - Sendo que, no Brasil, ela ainda é praticada, na grande maioria dos casos, de forma artesanal. Entretanto, o petróleo, que em 2009, a produção nacional foi de 1,9 milhões de barris/dia e desse total, 80% foi explorado na plataforma continental brasileira ao longo das bacias marinhas como: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinha, Ceará-Potiguá, Sergipe-Alagoas, Camamu e Almada, Jequitinhonha, Espírito Santo, Campos e Pelotas é a grande riqueza da nossa Amazônia Azul.
Há uma grande expectativa com relação a produção de petróleo do pré-sal. O Brasil, poderá ser o 3ºou 4º maior produtor e exportador desta principal fonte de energia e, há uma esperança que o petróleo do pré-sal venha produzir uma transferência de recursos para sanar problemas históricos - no primeiro momento, pela falta de vontade política de fazer e depois, por falta de recursos - na educação, saúde e habitação, problemas que afetam principalmente as pessoas menos favorecidas.
O direito ao mar estabelece que, ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura, chamada de Zona Econômica Exclusiva (ZEE), em que os recursos podem ser explorados com exclusividade. E mais: quando a Plataforma Continental, prolongamento do “piso” terrestre de um Estado litorâneo, ultrapassa essa distância, é possível estender a propriedade econômica do Estado, de acordo com a aplicação de critérios específicos, a até 350 milhas marítimas
Essa área somada, no caso do Brasil, constitui uma imensidão de aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o que equivale à metade da extensão de nosso território terrestre, convencionou-se chamá-la de Amazônia Azul, permitindo associar-se com a Amazônia Verde, não por sua localização, mas por suas dimensões e riquezas.
Na Amazônia Azul estão presentes questões econômicas e estratégicas, como o caso de cerca de 95% do nosso comércio exterior depender do transporte marítimo. No mundo globalizado, muitos de nossos produtos exportados e importados se dão via transporte marítimo, e que interferências externas nas comunicações marítimas podem abalar sensivelmente a economia brasileira. Fato este, que reflete a dependência do tráfego marítimo e que ele se constitui em uma das grandes vulnerabilidades estratégicas do País.
A navegação de capotagem,a atividade pesqueira que é uma potencialidade da Amazônia Azul - No mundo, o pescado representa valiosa fonte de alimento e de geração de empregos. Em termos de futuro, estima-se que, até 2020, a produção pesqueira mundial cresça 40%, saindo das atuais 100 milhões de toneladas, para 140 milhões - Sendo que, no Brasil, ela ainda é praticada, na grande maioria dos casos, de forma artesanal. Entretanto, o petróleo, que em 2009, a produção nacional foi de 1,9 milhões de barris/dia e desse total, 80% foi explorado na plataforma continental brasileira ao longo das bacias marinhas como: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinha, Ceará-Potiguá, Sergipe-Alagoas, Camamu e Almada, Jequitinhonha, Espírito Santo, Campos e Pelotas é a grande riqueza da nossa Amazônia Azul.
Há uma grande expectativa com relação a produção de petróleo do pré-sal. O Brasil, poderá ser o 3ºou 4º maior produtor e exportador desta principal fonte de energia e, há uma esperança que o petróleo do pré-sal venha produzir uma transferência de recursos para sanar problemas históricos - no primeiro momento, pela falta de vontade política de fazer e depois, por falta de recursos - na educação, saúde e habitação, problemas que afetam principalmente as pessoas menos favorecidas.
domingo, 26 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
RENDA PER CAPITA NO BRASIL (2000 - 2010)
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, o Brasil, mesmo com a permanência de uma desigualdade regional histórica, ficou um pouco mais justo na distribuição com o aumento da renda per capita nos municípios entre os anos 2000 e 2010. Os estados que apresentaram os maiores crescimento foram o Tocantins (região Norte) e quatro nordestinos: Maranhão, com 46%; Piauí, com 42%; Sergipe, com 41% e a Paraíba, com 37%, que mais avançaram neste quesito.
Os dados do IBGE revelam que, a transferência de renda para a família brasileira tem como fatores principais, as ações de políticas públicas voltada para uma melhor distribuição da renda como a Bolsa Família, o aumento real do salário mínimo, e a facilidade de acesso a renda para os aposentados e pensionistas, contribuindo substancialmente para a melhoria da renda per capita nos estados do norte e nordeste brasileiro.
RENDA PER CAPITA POR ESTADO 2000 - 2010 (EM REAIS)
Distrito Federal_____________________ 1.774,00
São Paulo____________________________ 1.080,00
Rio de Janeiro_______________________ 1.074,00
Santa Catarina_______________________ 985,00
Rio Grande do Sul____________________ 877,00
Espírito Santos______________________ 824,00
Mato Grosso do Sul___________________ 808,00
Goiás________________________________ 802,00
Mato Grosso__________________________ 774,00
Minas Gerais_________________________ 773,00
Roraima______________________________ 722,00
Amapá________________________________ 690,00
Rondônia_____________________________ 676,00
Tocantins____________________________ 642,00
Amazonas_____________________________ 621,00
Acre_________________________________ 612,00
Rio grande do Norte__________________ 580,00
Sergipe______________________________ 562,00
Pernambuco___________________________ 551,00
Bahia________________________________ 536,00
Paraíba______________________________ 506,00
Pará_________________________________ 493,00
Ceará________________________________ 492,00
Alagoas______________________________ 482,00
Piauí________________________________ 447,00
Maranhão_____________________________ 405,00
Na avaliação dos especialistas (economistas, geógrafos, historiadores...),o Brasil vem conciliando um período de crescimento econômico com desenvolvimento econômico – socialização da riqueza produzida – ou seja, uma melhor distribuição de renda. A expansão desta década de 2000 tem produzido uma queda no índice de pobreza, principalmente nas regiões historicamente esquecida pela “velha elite paleolítica da política brasileira” e, com isso, está havendo uma mudança no perfil na distribuição da riqueza gerada pelo trabalhador brasileiro de nome TRABALHO e sobrenome LUTA.
Os dados do IBGE revelam que, a transferência de renda para a família brasileira tem como fatores principais, as ações de políticas públicas voltada para uma melhor distribuição da renda como a Bolsa Família, o aumento real do salário mínimo, e a facilidade de acesso a renda para os aposentados e pensionistas, contribuindo substancialmente para a melhoria da renda per capita nos estados do norte e nordeste brasileiro.
RENDA PER CAPITA POR ESTADO 2000 - 2010 (EM REAIS)
Distrito Federal_____________________ 1.774,00
São Paulo____________________________ 1.080,00
Rio de Janeiro_______________________ 1.074,00
Santa Catarina_______________________ 985,00
Rio Grande do Sul____________________ 877,00
Espírito Santos______________________ 824,00
Mato Grosso do Sul___________________ 808,00
Goiás________________________________ 802,00
Mato Grosso__________________________ 774,00
Minas Gerais_________________________ 773,00
Roraima______________________________ 722,00
Amapá________________________________ 690,00
Rondônia_____________________________ 676,00
Tocantins____________________________ 642,00
Amazonas_____________________________ 621,00
Acre_________________________________ 612,00
Rio grande do Norte__________________ 580,00
Sergipe______________________________ 562,00
Pernambuco___________________________ 551,00
Bahia________________________________ 536,00
Paraíba______________________________ 506,00
Pará_________________________________ 493,00
Ceará________________________________ 492,00
Alagoas______________________________ 482,00
Piauí________________________________ 447,00
Maranhão_____________________________ 405,00
Na avaliação dos especialistas (economistas, geógrafos, historiadores...),o Brasil vem conciliando um período de crescimento econômico com desenvolvimento econômico – socialização da riqueza produzida – ou seja, uma melhor distribuição de renda. A expansão desta década de 2000 tem produzido uma queda no índice de pobreza, principalmente nas regiões historicamente esquecida pela “velha elite paleolítica da política brasileira” e, com isso, está havendo uma mudança no perfil na distribuição da riqueza gerada pelo trabalhador brasileiro de nome TRABALHO e sobrenome LUTA.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 28 de maio de 2011
DESMATAMENTO: MATA ATLÂNTICA
O bioma da Floresta Atlântica, com uma área de um pouco mais de 1 milhão de km², estende-se pelo litoral brasileiro entre o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul. Atualmente, restam apenas 7,9% em áreas acima de 100 hectares e 11,6% se considerarmos os fragmentos de três hectares com sua cobertura florestal. Terras descontínuas, resultado de cinco séculos de colonização, da expansão da agricultura e da rede urbana do Brasil. A Floresta exibe-se como uma paisagem, nas quais as áreas remanescentes da mata atlântica apresentam-se como fragmentos (ou “ilhas” de florestas) imersos a paisagens secundárias diversas, formando os “arquipélagos” de florestas<br />
<br />
O novo Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica, lançado pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) depois de dois anos de levantamento – biênio 2008/2010 – na véspera do dia da Mata Atlântica, identificou uma área desmatada da Floresta Atlântica na ordem de 312 km² ao longo da costa litorânea brasileira. As causas atuais de acordo com o levantamento são: assentamentos agrários mal realizados, especulação imobiliária, queima do eucalipto para a produção de carvão, expansão da fronteira agrícola e obras governamentais, como a construção de portos e anéis viários. Nos novos dados, o desmatamento da floresta Atlântica reduziu em 55% se comparado ao levantamento anterior e que o Rio de Janeiro, que era o estado que mais desmatava, já não lidera o novo ranking.<br />
<br />
Os Quatorzes estados que mais desmataram a Mata Atlântica no biênio 2008/2010 de acordo com os dados levantados foram:<br />
<br />
<b>Hectares de área desmatada:</b><br />
<br />
1- Minas Gerais: 12.467 <br />
2- Bahia: 7.725<br />
3- Santa Catarina: 3.701<br />
4- Paraná: 3.248<br />
5- Rio Grande do Sul: 1.864<br />
6- São Paulo: 569<br />
7- Goiás: 320<br />
8- Pernambuco: 253<br />
9- Rio de Janeiro: 247<br />
10- Espírito Santo: 237<br />
11- Sergipe: 224<br />
12- Ceará: 188<br />
13- Mato Grosso do Sul: 117<br />
14- Alagoas: 24<br />
<br />
De acordo com Márica Hirota coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, a chave para a redução do desmatamento está no respeito a Legislação vigente para a mata atlântica e a elaboração de plano de zoneamento municipal, o que não ocorre na maior parte dos municípios brasileiros que abrigam 65% da população brasileira, em mais de 3000 municípios com ocorrência de mata Atlântica.
sábado, 21 de maio de 2011
ORIENTE MÉDIO: QUESTÃO PALESTINA
O Oriente Médio está situado em uma área de
confluência entre os continentes asiático, europeu e africano. É uma das
regiões mais problemáticas do mundo e fonte
de "novos conflitos", devido a fatores político,
econômico, diferenças étnicas, religiosas, hídricas, territoriais e das interferências externas em
questões internas, como exemplo, podemos citar:
ü Em
1921, que por interesse britânico foi criado o Iraque, unindo povos
antagônicos: Xiitas, Sunitas e Curdos em um mesmo território
ü Em
1923 reconhece os novos limites entre o Kuwait, ampliando o território
kuwaitiano;
ü A
criação dos estados de Israel e Palestina em 1948, pela ONU, em uma seção
presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, e nas ultimas décadas do século XX e
início do século XXI as interferências forte nesta região dos “Falcões
Norte-americanos”.
Neste
sentido, os noticiários sobre a questão territorial palestina no solo sagrado
de Canaã, as declarações de reconhecimento do Estado Palestino em
territórios ocupados por Israel pós-guerra de 1967 pelo governo brasileiro em
dezembro de 2010 - exemplo seguido pelos países que integram o MERCOSUL-, o
discurso de Barack Obama, pronunciado
na quinta feira, 19 de Maio de 2011, são exemplos claros de apoio aos
palestinos em sua luta pelo reconhecimento do Estado palestino pela ONU.
Barack
Obama se referiu ao processo de paz entre palestinos e judeus com o seguinte
discurso.
“Cabe
a israelenses e palestinos agir. Nenhuma paz pode ser imposta a eles, e atrasos
intermináveis não farão com que a situação se resolva. Mas os EUA e a
comunidade internacional podem expressar com fraqueza aquilo que todos sabem:
uma paz duradoura deve envolver dois estados para dois povos. Israel será o
Estado judaico e a pátria dos judeus, e a Palestina será a pátria do povo
palestino; cada um deles deve gozar do direito de autodeterminação, do
reconhecimento mútuo e da paz.”
O
reconhecimento por parte de alguns países do estado Palestino, as ações do
governo democrata mais aberta ao diálogo com o mundo muçulmano e a postura
favorável norte-americana com relação à questão palestina, vem surpreendendo o
mundo islâmico e o governo israelense.
Esta
surpresa se deve à pequena mudança da política externa dos EUA para o Oriente
médio que está sendo empregadas de forma gradual, buscando não intemperizar as
relações com os velhos parceiros e novos parceiros (Arábia Saudita, Israel,Turquia, Iraque...)
É
óbvio que a solução para a questão territorial palestina é um grande passo para
que outros problemas no Oriente médio venham ser resolvidos (se é que seja
possível). É verdade que causas não faltam para “novos conflitos”: como o
petróleo (o principal), água, antagonismo religioso... Mas temos que começar, e
a atenção que o mundo está a dá a questão palestina pode ser um grande começo
para um processo inicial de paz na região mais tensa do mundo, ou um início
para um “Novo” problema ou não.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
NOVOS ESTADOS E TERRITÓRIOS
A aprovação por parte da câmera dos deputados de uma realização de plebiscito, para criação de três novas unidades no estado do Pará, reascendeu o debate sobre os diversos projetos de separação e criação de novas unidades na República Federativa do Brasil que estão tramitando no congresso nacional, em Brasília. Os debates com defesas, críticas e argumentações de caráter político-econômicas bem embasadas pelos diversos agrupamentos econômicos e políticos interessados, vem levantando muitos questionamentos.
Dentre os projetos para a criação de novos Estados e Territórios por esse Brasil de brasileiros desinformado - sobre os ônus e os bônus, com relação a essa matéria, ou por falta de interesse ou pelo fato de não terem sido atraído pelos grupos políticos e econômicos - para discussão sobre o tema, podemos enumerar os seguintes projetos por regiões:
• Região Norte: Nos Estados do Amazonas (Territórios Federais do Rio Negro, do Solimões e do Juruá), Amapá (Território Federal do Oiapoque) e Pará (Estados de Tapajós e Carajás)Projeto este, que foi rejeitado em votação pelos eleitores do Pará, em um plebiscito em 2011;
• Região Centro - Oeste: Nos Estados do Mato Grosso (Estados do Mato Grosso do Norte e Araguaia), Mato Grosso do Sul (Território Federal do Pantanal);
• Região Sudeste: Abrangendo terras dos Estados de Goiás e Minas Gerais (Estado do Triângulo);
• Região Nordeste: Nos Estados do Maranhão (Estado do Maranhão do Sul), Bahia (Estado do São Francisco) e no Piauí ( Estado do Gurguéia ).
Com relação ao projeto para a criação do Estado do Gurguéia no Piauí, tramita no Congresso Nacional o projeto de Decreto Legislativo nº 55, de 2007 que institui plebiscito sobre a criação do Estado do Gurguéia. De acordo com o projeto, o futuro Estado do Gurguéia apresentará as seguintes características do ponto de vista territorial:
Com uma área de 153.117 Km², o Estado do Gurguéia representará 60,87% do atual território piauiense. O Gurguéia se Limitará:
• AO NORTE: Pelo Piauí (Municípios de Floriano, Nazaré do Piauí, Colônia do Piauí, Santo Inácio do Piauí, Isaias Coelho, Patos do Piauí, Jacobina do Piauí e Betânia do Piauí).
• AO SUL: O Gurguéia terá como Limites os Estados da Bahia e do Tocantins;
• A LESTE: O limite será o Estado de Pernambuco;
• A OESTE: O limite será o Estado do Maranhão.
Para os defensores da criação do Estado do Gurguéia, a divisão deve seguir exemplos de outros estados que deram certo, e do ponto de vida econômico esta área sul do Piauí que faz parte da região conhecida como Mapitoba, sendo responsável por 15% da produção de grãos de soja do Brasil (última fronteira agrícola) vem despertando mais interesse da classe política em defender os interesses econômicos desta região. O sul, hoje não tão esquecido pelo Estado. Será que é este o caminho certo para a sociedade piauiense? Quem viver verá ou não...
Dentre os projetos para a criação de novos Estados e Territórios por esse Brasil de brasileiros desinformado - sobre os ônus e os bônus, com relação a essa matéria, ou por falta de interesse ou pelo fato de não terem sido atraído pelos grupos políticos e econômicos - para discussão sobre o tema, podemos enumerar os seguintes projetos por regiões:
• Região Norte: Nos Estados do Amazonas (Territórios Federais do Rio Negro, do Solimões e do Juruá), Amapá (Território Federal do Oiapoque) e Pará (Estados de Tapajós e Carajás)Projeto este, que foi rejeitado em votação pelos eleitores do Pará, em um plebiscito em 2011;
• Região Centro - Oeste: Nos Estados do Mato Grosso (Estados do Mato Grosso do Norte e Araguaia), Mato Grosso do Sul (Território Federal do Pantanal);
• Região Sudeste: Abrangendo terras dos Estados de Goiás e Minas Gerais (Estado do Triângulo);
• Região Nordeste: Nos Estados do Maranhão (Estado do Maranhão do Sul), Bahia (Estado do São Francisco) e no Piauí ( Estado do Gurguéia ).
Com relação ao projeto para a criação do Estado do Gurguéia no Piauí, tramita no Congresso Nacional o projeto de Decreto Legislativo nº 55, de 2007 que institui plebiscito sobre a criação do Estado do Gurguéia. De acordo com o projeto, o futuro Estado do Gurguéia apresentará as seguintes características do ponto de vista territorial:
Com uma área de 153.117 Km², o Estado do Gurguéia representará 60,87% do atual território piauiense. O Gurguéia se Limitará:
• AO NORTE: Pelo Piauí (Municípios de Floriano, Nazaré do Piauí, Colônia do Piauí, Santo Inácio do Piauí, Isaias Coelho, Patos do Piauí, Jacobina do Piauí e Betânia do Piauí).
• AO SUL: O Gurguéia terá como Limites os Estados da Bahia e do Tocantins;
• A LESTE: O limite será o Estado de Pernambuco;
• A OESTE: O limite será o Estado do Maranhão.
Para os defensores da criação do Estado do Gurguéia, a divisão deve seguir exemplos de outros estados que deram certo, e do ponto de vida econômico esta área sul do Piauí que faz parte da região conhecida como Mapitoba, sendo responsável por 15% da produção de grãos de soja do Brasil (última fronteira agrícola) vem despertando mais interesse da classe política em defender os interesses econômicos desta região. O sul, hoje não tão esquecido pelo Estado. Será que é este o caminho certo para a sociedade piauiense? Quem viver verá ou não...
quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
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